Nesta quarta-feira (9/9), é celebrado o Dia do Cachorro-Quente. O lanche gringo composto por pão, molho e salsicha faz o maior sucesso em todo o mundo e chegou ao Brasil na década de 1920. Agora, ajuda empreendedores a mudar de vida e ganhar dinheiro com a venda do famoso quitute.
Em dois meses, o jovem Iago Leonam, 25 anos, deu uma guinada em seu destino por causa da venda de cachorros-quentes. O ex-motorista de aplicativo passou por dificuldades no começo da pandemia, vendeu eletrônicos e, por fim, voltou para a casa dos pais com a mulher para reduzir as despesas.
Foi na cozinha da casa da mãe que ele passou de desempregado a empresário em ascensão. Após preparar para a família um cachorro-quente gourmet diferenciado, com queijo fundido e molhos especiais, ouviu o conselho do irmão e começou a empreender.
Iago pesquisou o mercado de alimentação em Sobradinho, onde mora atualmente, e percebeu que não havia grande oferta desse tipo de lanche. O irmão virou sócio e a mulher também passou a ajudar nos preparos e pedidos. Ele resolveu investir em opções diferentes dos tradicionais no molho e na chapa para atrair o público.
O negócio de família, chamado Old West Dog, faz cerca de 30 entregas por noite na região. O empresário atribui o sucesso aos diferenciais do produto, como a receita inovadora. “Eu e meu irmão quando vamos comer cachorro-quente, por exemplo, pedimos dois (cada). Aí pensei: 'Vou fazer um grande para atender essa galera que come bastante'. E lançamos esse cachorro de 30 centímetros com queijo fundido por cima que a gente faz um negócio secreto nele e fica com um gosto defumado muito bom”, diz Iago Leonam.
Inovação até no hot dog
Valdir Oliveira, diretor superintendente do Sebrae no DF valoriza a iniciativa do empreendedor que busca inovação nos detalhes. Ele diz que o pequeno negócio não pode fazer competição baseada unicamente no preço, pois o microempresário não tem fôlego suficiente para oferecer grandes promoções ou preços altamente competitivos.
“Daí a importância de o empresário entrar com a inovação para entrar no mercado, conquistar seu público-alvo. Inovar é uma nova forma de olhar, é uma nova forma de fazer. Inovar não é necessariamente tecnologia. Às vezes, um molho diferente, uma salsicha diferente, um pão diferente, às vezes um modelo de entrega diferentes ou um atendimento especial pode ser a inovação fundamental para que este pequeno empreendedor consiga conquistar uma base de clientes que dê sustentabilidade ao seu negócio”, destaca Valdir Oliveira.
O cachorro quente diferenciado de Iago pode levar a família mais longe. O empresário planeja, junto à mulher e ao irmão, abrir uma loja física e concretizar sonho de ser dono do próprio negócio. “O cachorro-quente tem mudado a minha vida. Lá em casa, desde que tudo isso começou, uniu mais a família. Na nossa empresa, todo mundo tem ajudado. Eu consegui sair do vermelho, meu irmão também. Eu estava desempregado. Sempre quis ser um empreendedor e acho que agora é hora de investir cada vez no que gosto. Tenho muitas ideias para a loja física do hot dog”, projetou Iago.
Onde Comer Cachorro-quente em Brasília
Sobradinho
Old West Dog
Águas Claras
Hot Dog do Rei
Rua intermediária atrás do Sigma
Asa Norte
Dog do Jorginho
704/904 norte
Ver essa foto no InstagramVem começar a semana com pé direito aqui no Dog do Jorginho ?????????????
Cachorro-quente vegano
Apetit Natural -
CLN 407 BL B Asa Norte - Brasília
(61)8604-6581 ou 3254-6879
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