Tempo

Sem chuvas desde 25 de maio, calor deve continuar até domingo pelo menos

Esta é uma das maiores estiagens vivenciadas pelos brasilienses, que vão ter de esperar mais um pouco para ter um clima mais ameno

Cibele Moreira
postado em 16/09/2020 06:00 / atualizado em 16/09/2020 06:19
 (crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press                               )
(crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press )

Nesta quarta-feira (16/9), o Distrito Federal completa 114 dias sem chuva. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a última precipitação significativa ocorreu em 25 de maio, quando houve registro de 20 milímetros na estação meteorológica do Paranoá. Esta é uma das maiores estiagens vivenciadas pelos brasilienses, que vão ter de esperar mais um pouco para ter um clima mais ameno. Segundo a meteorologista Naiane Araújo, a previsão para esta semana é de calor, com a umidade relativa do ar variando entre 20% e 12%. Possibilidades de chuvas apenas a partir do próximo domingo.


Naiane explica que no final de semana, principalmente no sábado, a temperatura deve subir ainda mais. “É uma das características que antecedem o período chuvoso, que deve começar a partir de 20 de setembro e se estender para a próxima semana”, afirma a meteorologista. Desde a semana passada, o Distrito Federal está com alerta vermelho devido à variação do índice de umidade abaixo dos 20%. Ontem, chegou a 12%, com temperatura entre 29°C e 31°C.

Para fugir do calor, uma família de Ceilândia resolveu apreciar o pôr do sol na Praça JK, no centro da capital. Lourival Moreira, 42, acompanhado da esposa Débora, 34, dos dois filhos e da sobrinha curtiram o fim de tarde com um piquenique. “Escolhemos a praça por ser um espaço amplo ao ar livre. Sair um pouco de casa para amenizar o clima quente e aproveitar o pôr do sol antes do período da chuva”, destaca o advogado, que procurou um local que desse para curtir sem ter contato muito próximo com outras pessoas. O Pontão e o Taguaparque também têm sido escolhas frequentes para os passeio.

Lourival conta que a família mudou a alimentação para passar melhor esse tempo seco. “Temos ingerido bastante frutas com mais líquidos e muita água de coco”, afirma. Amante do tempo frio e chuvoso, ele não vê a hora de a chuva chegar.

De acordo com registros do Inmet, a estiagem mais longa que ocorreu na capital foi em 1970, com um total de 137 dias seguidos sem chuvas. No ano de 1966, foram contabilizados 131 dias sem nenhuma precipitação e 2010 (130 dias).


31°C
Será a temperatura máxima de hoje

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