Crime

Polícia identifica suspeito de estuprar e matar mulher em Alto Paraíso de Goiás

Oigna Rodrigues da Silva, 43 anos, foi encontrada por uma assistente social caída no chão, dentro de casa, e morreu no hospital

Darcianne Diogo
postado em 18/09/2020 20:44 / atualizado em 18/09/2020 20:44
 (crédito: Arquivo pessoal)
(crédito: Arquivo pessoal)

A Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO) identificou, nesta sexta-feira (18/9), um dos suspeitos de estuprar e matar Oigna Rodrigues da Silva, 43 anos. O crime ocorreu nessa quarta-feira (16/9), em Alto Paraíso de Goiás — distante cerca de 224km de Brasília — e chocou os moradores da região.

O acusado, no entanto, não ficou preso por falta de provas. O Correio apurou que ele foi encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML) de Formosa (GO) para a coleta do material genético. Após o resultado do exame, será possível constatar o envolvimento dele no assassinato.

Oigna Rodrigues sofre com problemas psiquiátricos e, há 12 anos, era acompanhada por profissionais Centro de Referência de Assistência Social (Cras) da cidade. A mulher foi encontrada caída dentro de casa por uma assistente social. A vítima ainda estava com sinais vitais, apresentando sangramentos pelo corpo, resultado de agressão física, e laceração da vagina, decorrente de violência sexual.

Ao entrar no imóvel, acompanhada de uma vizinha da vítima, a assistente viu Oigna caída de bruços no chão, aparentemente sem consciência, sangrando, porém, respirando de forma ofegante. Imediatamente, ela chamou uma enfermeira para ir até o local e, em seguida, acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). A equipe a encaminhou ao Hospital Municipal de Alto Paraíso, onde recebeu atendimento médico.

Na unidade de saúde, durante o banho, os médicos perceberam que Oigna tinha sinais de agressão física no tórax e seio, e também laceração da vagina, em decorrência de violência sexual, além das lesões no rosto. A vítima permaneceu internada até essa quinta-feira (17/9), mas acabou sofrendo uma sequência de paradas respiratórias e morreu. O Grupo Especial de Repressão a Crimes Patrimoniais (Gepatri) de Formosa investiga o caso.

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