Moradores de Alto Paraíso de Goiás — distante cerca de 224 km de Brasília — ainda tentam assimilar a morte de Oigna Rodrigues da Silva, de 43 anos. A mulher foi encontrada caída dentro de casa, ainda viva, apresentando sangramentos pelo corpo, resultado de agressão física, e laceração da vagina, decorrente de violência sexual.
O crime aconteceu na quarta-feira, e ontem investigadores identificaram um suspeito do crime. O homem, no entanto, não foi preso por falta de provas. O Correio apurou que ele foi encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML) de Formosa (GO) para a coleta do material genético. Após o resultado do exame, será possível constatar o envolvimento dele no estupro e assassinato.
Conhecida pelos moradores da cidade, Oigna Rodrigues sofria com problemas psiquiátricos e era acompanhada, por 12 anos, pelos profissionais do Centro de Referência de Assistência Social (Cras). O corpo da mulher foi encontrado por uma assistente social. Ao entrar no imóvel, acompanhada de uma vizinha da vítima, ela viu a mulher caída de bruços no chão, aparentemente sem consciência, sangrando, porém, respirando de forma ofegante. Imediatamente, ela chamou uma enfermeira para ir até o local e, em seguida, acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). A equipe a encaminhou ao Hospital Municipal de Alto Paraíso, onde recebeu atendimento médico.
Na unidade de saúde, durante o banho, os médicos perceberam que Oigna tinha sinais de agressão física no tórax e seio, e também laceração da vagina, em decorrência de uma violência sexual, além de lesões no rosto. A vítima permaneceu internada até quinta-feira, mas acabou sofrendo uma sequência de paradas respiratórias e morreu. O Grupo Especial de Repressão a Crimes Patrimoniais (Gepatri) de Formosa investiga o caso.
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