O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) aceitou denúncia do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) contra suspeitos de participar de racha em Águas Claras, que acabou causando uma batida. O acidente resultou em lesões corporais graves em um motorista que não participava da corrida. O caso ocorreu em 4 de abril deste ano. Os dois motoristas disputavam o racha na Avenida das Araucárias. A 180km/h, um deles atingiu um veículo que circulava regularmente pela via.
O Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) sustenta que o crime de homicídio somente não se consumou por circunstâncias alheias à vontade dos réus. Além disso, a infração foi cometida em avenida com grande movimentação e que fica nas proximidades de áreas residenciais.
Em agosto deste ano, a Polícia Civil concluiu a investigação do acidente. De acordo com o que foi apurado, os suspeitos, de fato, estavam participando de rachas. Além de testemunhas, análise de filmagens e perícia nos veículos confirmaram a suspeita.
Segundo o laudo da perícia, os veículos estavam em velocidade média acima de 142 km/h, sendo que a velocidade máxima permitida era de 50 km/h. Um dos carros alcançou 180km/h antes da batida. Para os investigadores, a causa do acidente foi a velocidade excessiva dos veículos.
Acidente
Por volta das 2h do dia 4 de abril, uma Land Rover branca e um Porsche preto seguiam em alta velocidade na Avenida das Araucárias, em Águas Claras, quando o primeiro carro colidiu contra um Ford Ka. O motorista do veículo que não participava do racha foi internado em estado grave, com várias lesões corporais. O automóvel dele capotou e ficou completamente destruído. O condutor do Porsche preto deixou o local do acidente.
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