Ação social

GDF publica edital de chamamento para 600 vagas de acolhimento institucional

A instituição selecionada vai ser responsável pela implantação, execução e manutenção do acolhimento para adultos e famílias, na modalidade "casa de passagem"

Correio Braziliense
postado em 06/10/2020 16:09 / atualizado em 06/10/2020 16:10
 (crédito: Joel Rodrigues/Agência Brasília)
(crédito: Joel Rodrigues/Agência Brasília)

Por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), o Governo do Distrito Federal (GDF) lançou edital de chamamento público para parceria com organizações da sociedade civil visando a ampliação de mais 600 vagas de acolhimento institucional. “O objetivo é ampliar nossos serviços de acolhimento e alcançar as pessoas que mais precisam do Estado”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha.

A instituição selecionada vai ser responsável pela implantação, execução e manutenção do acolhimento para adultos e famílias, na modalidade “casa de passagem”. De acordo com o edital, a prestação de serviços vai ocorrer por 24 meses, prorrogáveis por igual período.

Para dar mais capilaridade ao atendimento, o chamamento foi dividido em lotes de 100 vagas, que deverão ser distribuídas em, no mínimo, duas unidades, para que não ultrapasse o limite de 50 acolhidos por estabelecimento.

A gestão das vagas, os registros de atendimentos, acompanhamentos e demais informações referentes aos usuários inseridos e desligados no serviço serão realizados por meio de sistema informatizado da Sedes. Aqueles que não tiverem o Cadastro Único ou cujo documento estiver desatualizado receberão o atendimento referente a esses serviços.

A Sedes conta com três unidades próprias de acolhimento e outras por meio de parcerias em instituições civis. Além dessas, desde o início da pandemia do novo coronavírus a pasta adaptou o funcionamento e ampliou em 105 vagas a capacidade do Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos da Granja das Oliveiras, no Recanto das Emas.

Dois alojamentos provisórios foram implantados — Plano Piloto e Ceilândia — com capacidade de 200 vagas cada um.

De acordo com a pasta, as unidades de acolhimento garantem segurança alimentar e nutricional aos usuários, com refeições diárias, e funcionam como abrigo com camas para dormir, banheiros e lavanderia. Também são oferecidos espaço de convívio social, cursos técnicos, atendimento médico com apoio das equipes de Consultórios na Rua e orientações sobre a covid-19.

Centros POP

Além das unidades de acolhimento, as pessoas em situação de rua contam ainda com duas unidades do Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro POP), em Taguatinga e no Plano Piloto.

São atendidas cerca de 500 pessoas em risco social, diariamente, inclusive aos finais de semana, com ambientes para higiene pessoal e guarda de pertences. O trabalho dos agentes sociais assegura a reinserção social da população atendida, garantindo o acesso às políticas públicas de saúde e trabalho, dentre outras.

*Com informações da Sedes


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