LOTERIA

Apostas da Mega-Sena de R$ 100 milhões se encerram às 19h desta quarta

Especialistas apontam dicas do que fazer com a bolada

Jéssica Moura
postado em 07/10/2020 06:00 / atualizado em 07/10/2020 10:59
 (crédito: Marcelo Brandt/G1)
(crédito: Marcelo Brandt/G1)

Ganhar na Mega-Sena é o sonho de milhares de brasileiros. Como ninguém acertou as seis dezenas no sábado passado, o prêmio acumulou em R$ 100 milhões, que serão sorteados hoje pela Caixa Econômica Federal. As apostas podem ser feitas até as 19h, nas lotéricas ou pelo site www.loteriasonline.caixa.gov.br.

O aposentado Francisco Ribeiro, 58, sonha com o prêmio milionário e faz planos. Ele conta que o salário-mínimo que recebe da Previdência Social é muito pouco para garantir a sobrevivência dele e da esposa. Todos os dias, Francisco vai ao terminal rodoviário vender doces e paçocas para complementar a renda. “Eu penso na minha mãe, que é idosa e tem Alzheimer. Se eu acertar na sorte, quero pagar um plano de saúde e ajudar minha família. Eu arrumaria minha chácara, compraria um carro, uma moto, e viajaria. Além de depositar e pegar os juros”, projeta.

Quem levar a bolada, tem de se planejar para usar bem o dinheiro e não perder todo o patrimônio. Economistas dão dicas para ajudar apostadores como Francisco a multiplicarem a bolada. O especialista em gestão financeira Mateus Soares, da consultoria Confiança, aconselha aplicar o prêmio em um investimento conservador e de liquidez diária, ou seja, em que não haja risco de perder recursos e que possa ser sacado a qualquer momento. É o caso de investimentos de renda fixa.

Nessa situação, uma possibilidade é investir em títulos públicos, como no Tesouro Selic, que rende cerca de 2% ao ano, sem considerar a inflação. O montante de R$ 100 milhões pode gerar outros R$ 2 milhões por mês. “Deixa o dinheiro rendendo no curto prazo enquanto elabora o que vai fazer”, ressalta Soares.

O segundo passo é procurar profissionais na área de investimentos. “Cabe contratar um especialista que oriente essa tomada de decisão da diversificação”, alerta Lauro Chaves, economista do Conselho Federal de Economia (Confecon).

Em seguida, é hora de colocar a mão na massa e negociar o pagamento de todas as dívidas, como o rotativo do cartão de crédito e financiamentos, por exemplo. Por fim, é a vez de programar os investimentos de médio e longo prazo, como um plano de previdência ou fundos imobiliários, aconselham os especialistas.

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