PRESENTES

Dia das Crianças: 68,8% dos empresários esperam vendas maiores ou iguais a 2019

Pesquisa da Fecomércio-DF indica expectativa de mais vendas entre 6,8% dos donos de empresas. Levantamento do Sindivarejista-DF calcula aumento de até 1,5% na comercialização de produtos

Correio Braziliense
postado em 07/10/2020 13:55 / atualizado em 07/10/2020 13:56
Representantes do Sindivarejista mencionam destaque na procura por aparelhos eletrônicos, além de brinquedos e roupas -  (crédito: Ed Alves/CB/D.A Press - 14/3/13)
Representantes do Sindivarejista mencionam destaque na procura por aparelhos eletrônicos, além de brinquedos e roupas - (crédito: Ed Alves/CB/D.A Press - 14/3/13)

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal (Fecomércio-DF) divulgou, nesta quarta-feira (7/10), um levantamento com as expectativas dos empresários para o Dia das Crianças. Os dados mostram que 68,8% dos lojistas da capital do país esperam vendas iguais ou maiores que no mesmo período de 2019. A pesquisa ouviu representantes de 401 empresas de diversos segmentos, entre 20 e 30 de agosto.

Desse total, a porcentagem daqueles que esperam mais vendas ainda é tímida: 6,8%. O valor médio gasto com presentes deve ficar em torno de R$ 197,54, expectativa 23,51% menor quando comparada ao ano passado. Para tentar alavancar as vendas, a maior parte dos empresários pretende apostar em promoções (28,7%) e na diversidade de produtos (19%).

Quase todos os lojistas entrevistados (90,5%) disseram que vão manter os preços dos itens e apenas 2,5% vão reduzir. Desses que pretendem oferecer preços menores, 30% afirmaram que o motivo é a adequação ao cenário de crise e 20%, que a estratégia é para atrair clientes.

Entre os consumidores, a maioria (71%) está disposta a ir às compras. Por outro lado, 29% não comprarão nada, por estarem em dificuldade financeira (49,6%), por não terem a quem presentear (37,6%), por não gostarem de dar presentes (9,6%) e por estarem desempregados (0,8%).

Os gastos dos consumidores, por outro lado, devem ficaram abaixo das expectativas dos empresários. Os brasilienses vão gastar, em média, R$ 97,23. As principais formas de pagamento serão crédito à vista (42,2%) e dinheiro em espécie (38,2%). Além disso, a procura será, preferencialmente, por brinquedos, vestuários, calçados e acessórios, em locais como lojas de rua, shoppings e feiras.

Tecnologia

Na terça-feira (6/10), o Sindicato do Comércio Varejista do Distrito Federal (Sindivarejista) também divulgou as estimativas de vendas neste Dia das Crianças. A expectativa é de expansão de até 1,5%, principalmente nos setores de brinquedos e vestuário. As previsões de gasto médio se aproximaram do verificado pela Fecomércio-DF. O sindicato calculou que as compras devem custar entre R$ 90 e R$ 110.

Além de brinquedos e roupas, produtos tecnológicos devem ter destaque na data, segundo o Sindivarejista. A procura por tablets, computadores e smartphones deve ser maior neste ano, por causa da pandemia de covid-19 e da quantidade de crianças em casa. Para representantes do sindicato, essa tendência é maior porque o acesso a esses tipos de aparelhos tem ocorrido cada vez mais cedo. 

Os resultados das duas pesquisas vão na direção contrária do esperado para o país. Na terça-feira (7/10), a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) calculou que o volume de vendas deve cair 4,8% em relação ao mesmo período de 2019. Se confirmado, este será o primeiro desempenho negativo do comércio na data nos últimos quatro anos. 

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