Voltado exclusivamente para animais resgatados órfãos, o Berçário do Zoológico de Brasília cuida, atualmente, de 53 filhotes, sendo todos provenientes de resgates vítimas de atropelamento e tráfico, por exemplo. São tamanduás, corujas, micos-estrela e saruês que contam com cuidados em tempo integram até ficarem independentes e saudáveis.
Assim que chegam ao berçário, os animais passam por uma avaliação para constatar a necessidade de cada um. Em seguida, a equipe de nutrição prepara uma dieta com todos os nutrientes essenciais para o desenvolvimento saudável do filhote.
Como muitos são acolhidos recém-nascidos, eles apresentam total dependência de cuidados, o que exige atenção e dedicação em tempo integral da equipe de biólogos e médicos veterinários do Zoológico.
Alguns animais acabam no berçário após perderem o habitat, como no caso das aves, por caírem dos ninhos, ou após apreensões de tráfico. Ainda é possível encontrar filhotes que perderam a mãe em acidades, como atropelamentos. O zoológico, apesar de ter uma estrutura capaz de receber e cuidar dos animais, alerta para o número de filhotes órfãos. Quando ele começa a aumentar, é um sinal de desequilíbrio ambiental.
Dentre os 53 filhos que o berçário cuida atualmente tem dois bem-te-vi, nove periquitos-do-encontro-amarelo, três papagaios-galegos, dois tamanduás-bandeiras, dois tamanduás-mirins, duas corujinhas-da-mata, uma garça, um passeriforme, um mico-estrela e trinta saruês. Esses animais podem fazer parte de programas de conservação em cativeiro ou serem reintroduzidos na natureza, contudo a destinação final é feita somente quando a equipe constatar que eles estão independentes e saudáveis.
*Com informações da Agência Brasília
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