O setor de serviços do Distrito Federal apresentou uma melhora de volume e receita nominal em agosto. De acordo com dados da Pesquisa Mensal de Serviços, divulgados nesta quarta-feira (14/10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre julho e agosto houve uma recuperação de 4,6 pontos percentuais.
Apesar da melhora, a variação mensal segue negativa. Em agosto o índice registrado foi de -9,2% contra -13,8% em julho. O pior desempenho do ano foi em maio com -24,2%.
No acumulado do ano em agosto, o volume de serviços apresentou variação negativa de -9,5%, próxima a variação no Brasil (-9,0%). Sendo assim, o DF ficou na 13° posição entre as outras Unidades da Federação. A variação acumulada nos últimos doze meses, em agosto, se manteve estável em -6,9%, ocupando a 14° lugar entre os Estados que tiveram os melhores resultados e melhorando em 3 posições em relação a julho.
Atividades
Na comparação com agosto do ano anterior, o volume do setor de serviços da atividade “outros serviços” no DF apresentou variação positiva de 7,1% e o melhor resultado entre as atividades. No entanto, apresentou queda de 3,8 pontos percentuais em relação a julho. Outros serviços englobam imobiliárias, manutenção e reparação de veículos/ computadores/equipamentos, administração de cartão de crédito, corretores de seguro, atividades de apoio ao agronegócio, tratamento de resíduos, reciclagem etc.
O setor de transportes também registrou um aumento de 21 pontos percentuais em agosto em relação a julho. No mesmo período, os serviços prestados às famílias teve aumento de 13,1 pontos percentuais e serviços profissionais, administrativos e complementares de 5,6.
Receita nominal
Em agosto, a receita nominal de serviços apresentou uma variação mensal negativa de 10,4%, com aumento de 7 pontos percentuais em relação ao mês anterior. O setor que mais ganhou receita em agosto em relação a julho, foi o setor de transportes com aumento de 25,5 pontos percentuais e o de serviços prestados às famílias que apresentou ganho de 13,9 pontos percentuais.
Os ramos de comunicação e informação e outros serviços foram os únicos que apresentaram variação negativa entre julho e agosto, com -1,4% e -3,4%, respectivamente.
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