Fibra: Refis vai tirar empresas da UTI
“O melhor dos últimos anos. Mas é preciso que seja aprovado até o fim de outubro, para tirar o setor produtivo da UTI, a tempo de impedir que empresas fechem este ano. Acreditamos na sensibilidade dos deputados distritais, pois todos estamos lutando para preservar empregos e até criar novas vagas”, afirma presidente da Federação das Indústrias do DF, Jamal Bittar. Ele se refere ao projeto de lei do GDF que cria o Programa de Incentivo à Regularização Fiscal, o Refis 2020. O último ocorreu em 2016. “É combustível para aquecer a economia antes que 2020 seja um grande prejuízo para economia local”.
Mais caixa para o GDF
Segundo Jamal Bittar, o segmento empresarial, em momentos de crise, se vê obrigado a fazer difíceis escolhas. “Empresário não deve porque quer. Mas, para não deixar de pagar os salários dos trabalhadores e fornecedores, acaba optando, na falta de recursos, postergar o imposto. Acho que o Refis não deve ter limite de valor. Vai ajudar a recuperar empresas, a renda, a economia e os empregos. Ganha toda a sociedade. E o governo também que vai conseguir arrecadar, ter mais caixa no fim do ano”, diz.
Bittar chama atenção para os critérios do Refis que impossibilitam beneficiar irregularidades. “Falcatrua não está embutida dentro o processo. E é preciso também dar atenção às empresas grandes. Não só os pequenos são frágeis. Às vezes, o grande quebra, fecha, desemprega um monte de gente, e aqueles satélites que orbitam ali acabam sendo prejudicados”.
Ibaneis apoia corredor cultural na W3
Durante reunião no Palácio do Buriti, o governador Ibaneis Rocha elogiou o projeto da Fecomércio-DF para a revitalização da W3. A ideia é organizar um corredor cultural para atrair mais movimento à avenida, nos finais de semana e feriados. A proposta é que a W3 Sul fique fechada para o trânsito de carros, mas com oferta de atividades culturais, realização de feiras de artesanato e produtos orgânicos. Ibaneis convidou o presidente da Fecomércio, Francisco Maia, e o presidente da Fibra, Jamal Bittar, para um encontro ontem, quando também trataram do assunto. Mas a pauta principal foi a assinatura do projeto de lei do Refis. O texto final foi encaminhado ontem à Câmara Legislativa.
Cuidando da cidade com startups
Consciência ambiental e valorização do cerrado tem como aliadas startups. Ilka Teodoro levou a sustentabilidade para o centro dos debates na Administração Regional do Plano Piloto. Um dos exemplos é o apoio dado ao Instituto Lixo Zero, consultoria responsável pela primeira quadra lixo zero do plano piloto, e à startup 4 Hábitos para Mudar o Mundo. A empresa trabalha com a instalação de composteiras para o reaproveitamento e correta degradação do lixo orgânico dos apartamentos de alguns condomínios do plano piloto, transformando em adubo para jardins e plantas.
Paisagismo no balão
“É fundamental mudar a consciência da população sobre o lixo. Cada um de nós é responsável pelos resíduos que produz, e devemos pensar nisso desde a escolha dos produtos que compramos e suas embalagens, como também no descarte de material reciclável e orgânico”, diz Ilka. Apaixonada pelo cerrado, a administradora regional foi uma das articuladoras para que o paisagismo com plantas nativas chegasse, também, à rotatória da 210/211/410/411 Norte.
Em giro
FCO entra na era digital — As cartas-consultas para solicitar financiamentos do Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO) poderão ser feitas pela internet. Um acordo de cooperação técnica entre a Sudeco e a Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso vai permitir preencher o documento de forma eletrônica pelos empreendedores interessados. Isso vai se estender ao Distrito Federal. A novidade já vem sendo testada, em Mato Grosso, desde dezembro, e a expectativa é acelerar o processo de concessão do crédito. O peticionamento eletrônico do FCO segue orientação do TCU.
Plano Nacional — Com a digitalização, necessária para operações acima de R$ 500 mil do programa FCO Empresarial, a Sudeco, o Ministério do Desenvolvimento Regional e o Banco do Brasil querem aprimorar a gestão dos recursos. “Será possível avaliar as demandas recebidas pelo FCO, até mesmo as rejeitadas pelas agências financeiras. Assim, vamos garantir o alinhamento do fundo com as políticas públicas federais, como o Plano Nacional de Desenvolvimento Regional ”, afirma Nelson Vieira Fraga Filho, superintendente da Sudeco.
Banco do Brasil e BRB — O FCO oferece recursos para empresas de qualquer porte na Região Centro-Oeste com prazos e taxas de juros mais favoráveis do que os do mercado. São financiáveis projetos de, no máximo, R$ 20 milhões. Para solicitar, o interessado deve ser produtor rural ou empresário e procurar as agências do Banco do Brasil. No DF e nos municípios goianos da Ride, os financiamentos também podem ser realizados nas agências do BRB e do Bancoob.
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