Leilão

Justiça do Trabalho estende data para leilão do Torre Palace Hotel

O imóvel, abandonado desde 2013, é avaliado em R$ 35 milhões. Conforme a decisão, o leilão ocorrerá em 3 de dezembro

Darcianne Diogo
postado em 20/10/2020 15:54 / atualizado em 20/10/2020 15:55
Depois da briga dos sete herdeiros do prédio, a Justiça liberou o imóvel para leilão -  (crédito: Ed Alves/CB/D.A Press)
Depois da briga dos sete herdeiros do prédio, a Justiça liberou o imóvel para leilão - (crédito: Ed Alves/CB/D.A Press)

A juíza Vanessa Reis Brisolla, da 13ª Vara do Trabalho de Brasília, assinou Despacho com Força de Edital e estendeu o prazo para o leilão do Torre Palace Hotel, abandonado na Área Central de Brasília desde 2013. Inicialmente, a segunda fase do leilão estava marcada para 26 de novembro, mas a data foi prorrogada para 3 de dezembro. 

O hotel tem mais de 7,5 mil m² e é avaliado em R$ 35 milhões. Como consta no edital, publicado em 25 de setembro, a primeira fase do leilão será 20 dias após a publicação do edital e deveria ocorrer, portanto, a partir de 15 de outubro. Os lances serão eletrônicos e deverão ser enviados ao site. Vale ressaltar que os interessados em participar deverão se cadastrar previamente na plataforma on-line. A reportagem questionou o Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT-10) quanto à data da primeira fase e aguarda retorno. 

Com a mudança. a segunda fase começará às 10h de 3 de dezembro e será realizado por meio do site JF Leilões. O período da Alienação Particular dar-se-á em 30 dias, a contar do dia útil seguinte ao do término do leilão unificado. Segundo a magistrada, a alteração da data se deu em razão da Semana Nacional de Execução, evento que ocorre entre o final de novembro e início de dezembro, com o objetivo de solucionar processos de dívidas reconhecidos em juízo.

Do luxo ao abandono


O Torre Palace foi fundado pelo empresário libanês Jibran ElHadj e inaugurado em 1973. Funcionou por 40 anos em um dos pontos mais valorizados da cidade. Com a morte do patriarca, em 2000, o imóvel passou à gestão dos sete herdeiros, que teriam entrado em desacordo sobre o empreendimento.

O local, que foi um dos mais luxuosos hotéis de Brasília, passou a abrigar pessoas em situação de rua e dependentes químicos. Em 2016, o prédio foi desocupado durante operação da Polícia Militar.

 

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