Ministério Público

Lista tríplice está definida

A atual procuradora-geral de Justiça do DF, Fabiana Costa, e os promotores Cláudio Portela e Nardel Lucas foram eleitos para concorrer à chefia do MPDFT. Agora, decisão sobre quem ocupará o cargo cabe ao presidente Jair Bolsonaro

Thais Umbelino
postado em 22/10/2020 22:46
 (crédito: Arquivo pessoal)
(crédito: Arquivo pessoal)

Promotores e procuradores de Justiça elegeram, ontem, a lista tríplice para escolha do próximo chefe do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). Os três mais votados foram a procuradora-geral Fabiana Costa (247 votos) e os promotores Cláudio Portela (172) e Nardel Lucas (129). O mandato vigente termina em 5 de dezembro.

Fabiana, atual procuradora-geral de Justiça do DF, é a terceira mulher a ocupar o posto. Cláudio atua como promotor na Promotoria de Justiça Criminal de Taguatinga e Nardel é titular da 8ª Promotoria de Justiça Criminal de Brasília.

Ao todo, 345 representantes escolheram, por meio de sistema eletrônico, os candidatos à lista, que, agora, será encaminhada ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para definição do futuro ocupante da Procuradoria-Geral da Justiça no próximo biênio. Os votantes puderam indicar até três nomes para o mandato de 2020 a 2022 da Procuradoria-Geral de Justiça (PGJ).

Primeira colocada na disputa, Fabiana é integrante do MPDFT desde 2000 e atuou nas promotorias Criminal, Violência Doméstica, Júri e Infância. No segundo lugar, o Cláudio atua na Promotoria de Justiça Criminal de Taguatinga, foi um dos conselheiros do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e corregedor nacional do Ministério Público. Na terceira posição está o titular da 8ª Promotoria de Justiça Criminal de Brasília, Nardel Lucas. Com 78 votos, Cátia Gisele deixou a disputa.

Apoio
Feita a composição da lista tríplice, os candidatos devem começar a buscar apoios políticos para conquistar a vaga de procurador-geral de Justiça. Diferentemente de outros estados, a ligação do MPDFT com o Ministério Público da União obriga que o representante do órgão distrital seja definido pelo presidente da República e não pelo governador. A expectativa é de que Jair Bolsonaro consulte aliados do governo para tomar a decisão. Ao Correio, a deputada federal e procuradora do DF aposentada Bia Kicis confirmou que vai ajudar o mandatário da República na escolha. “Posso dizer que conheço bem o MPDFT e que pretendo, sim, colaborar com o presidente dando minhas impressões sobre os candidatos”, disse.

Para o advogado e cientista político Rafael Favetti, a opinião do governador do DF deve ter peso na decisão do chefe do Executivo brasileiro. “É inegável que o governador Ibaneis Rocha (MDB) vai ter papel fundamental na avaliação do presidente, até porque essa questão do DF é local”, analisa Rafael.

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