Informalidade

Trabalhadores ambulantes reivindicam melhores condições de trabalho

Esses profissionais pedem que o governador receba o movimento de ambulantes para emitir um decreto possibilitando o trabalho de forma excepcional e emergencial na pandemia

Jonathan Luiz*
postado em 23/10/2020 11:40 / atualizado em 23/10/2020 13:31
Os trabalhadores reclamaram que o governador não participou de nenhuma das reuniões com o movimento -  (crédito: Ana Rayssa/CB/D.A. Press)
Os trabalhadores reclamaram que o governador não participou de nenhuma das reuniões com o movimento - (crédito: Ana Rayssa/CB/D.A. Press)

Trabalhadores ambulantes pretendem montar uma feira em frente ao Palácio do Buriti, nesta sexta-feira (23/10), como forma de protesto por supostas repreensões policiais e apreensões de mercadorias. Além disso, os manifestantes cobram que o governador Ibaneis Rocha (MDB) receba o movimento de ambulantes para emitir um decreto possibilitando o trabalho de forma excepcional e emergencial na pandemia, enquanto outros processos de regularização podem seguir avançando a partir de reivindicações com a Administração do Plano Piloto e a Secretaria Executiva das Cidades.

O Movimento de Trabalhadores Ambulantes alega que o governador não participou de nenhuma das reuniões com o movimento e nem foi à manifestação de ontem (22/10). Por conta disso, os trabalhadores decidiram montar uma feira, relembrando a promessa de campanha do atual governador e reivindicando o fim das supostas repressões e a regularização desse trabalho.

“Após muita mobilização algumas secretarias aceitaram receber o movimento. O problema é que eles conversam, dizem que vão analisar a situação, mas não chegam a uma resolução que traga segurança para as famílias. Enquanto eles analisam, as famílias estão vivendo um verdadeiro massacre da Polícia Militar na Rodoviária e no Setor Comercial Sul. Por isso, viemos aqui novamente, porém, dessa vez, viemos cobrar do próprio governador uma posição sobre a promessa que nos fez”, disse Josielma Nunes, 35, uma das organizadoras da assembleia de ambulantes

Após manifestações foi criado um grupo de trabalho com a Secretaria Executiva das Cidades, a Administração do Plano Piloto, a SEDUH e o DF Legal, que ainda não avançou para uma solução para as mais de 300 famílias que atuam no local.

A PMDF informou que as ações realizadas na Rodoviária de Brasília são fruto de um trabalho conjunto com o DF Legal, no intuito de organizar o espaço, evitando o comércio ilegal de produtos que prejudica o trabalho dos comerciantes que pagam os impostos. A corporação também ressaltou que o comércio irregular dificulta o fluxo de pedestres na Rodoviária, uma vez que os ambulantes ocupam o espaço de forma desordenada.

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