Transporte

Campanha alerta para perigos de clandestinos

Thais Umbelino
postado em 28/10/2020 23:00
 (crédito: Elio Rizzo/Esp. CB/D.A Press)
(crédito: Elio Rizzo/Esp. CB/D.A Press)

A Associação Brasileira das Empresas de Transporte Terrestre de Passageiros (Abrati) lança, hoje, a campanha de conscientização Sua Vida Vale Mais. Diga Não ao Transporte Clandestino. O objetivo é alertar a população sobre os riscos de embarcar em veículos irregulares em translados interestaduais. Os brasilienses que pretendem viajar neste feriado, Dia de Finados, devem atentar para a situação de vendas de passagens clandestinas na internet e em terminais rodoviários da capital federal.

É o que adverte a porta-voz da Abrati, Letícia Pineschi. “É um tiro no escuro. Você entra no clandestino e não faz ideia se o ônibus pode quebrar e causar algum acidente, não sabe se o motorista está preparado para aquele trajeto. A segurança é zero”, afirma. Além disso, os clandestinos não cumprem protocolos sanitários, exigidos durante a pandemia causada pelo novo coronavírus.

A mobilização acontece em 11 capitais do Brasil: Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Belém, João Pessoa, Vitória, Curitiba, Porto Alegre, São Luís, Recife e em Brasília, no Terminal Rodoviário de Brasília. Nos espaços serão realizadas panfletagens e promoção de diálogos ativos com cidadãos voltados à conscientização e proteção dos passageiros.

Fiscalização
De acordo com o levantamento da Abrati, foram mais de 930 apreensões de ônibus no Brasil e mais de dois mil autos de infração pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) em 2020. Porém o número de transportes clandestinos é ainda maior, segundo Letícia Pineschi. “A margem da fiscalização não consegue estimar o total de transportes clandestinos, mas a associação acredita que 30% das frotas de viagens sejam irregulares”, avalia a também conselheira da Associação.

A fiscalização dos transportes clandestinos no Brasil é de competência da ANTT. “É feito por meio do monitoramento eletrônico e dados de estudos de inteligência da agência, que por meio das placas dos veículos consegue identificar se eles estão ou não regularizados, o que ajuda na precisão da abordagem pelos fiscais”, explica o gerente de fiscalização substituto da agência, Fernando Cabral. Os cidadãos também podem denunciar a ilegalidade pelo número 166.

Notícias pelo celular

Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.


Dê a sua opinião

O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação