Privatização

Pandemia devastou caixa da CEB, diz presidente da companhia

Em entrevista ao CB.Poder, o presidente da CEB, Edison Garcia, falou sobre a inadimplência durante a pandemia e o processo de desestatização

Etapas importantes para a desestatização da Companhia Energética de Brasília (CEB) foram cumpridos nas últimas semanas. Em entrevista ao CB.Poder na tarde desta quinta-feira (15/10) - uma parceria do Correio Braziliense com a TV Brasília - o presidente da empresa, Edison Garcia, comentou o processo.

Esta semana, durante assembleia geral extraordinária com os acionistas da companhia, o processo foi aprovado. A reunião ocorreu na última terça-feira (13/10) e contou com o parecer positivo 6.998.430 votantes, contra 1.058 contrários. “Esta semana cumprimos dois passos importantes dentro do cronograma e metodologia de desestatização, que foi a reunião com os acionistas e uma audiência pública ouvindo e respondendo dúvidas da sociedade”, disse Edson.

Ele destacou que as empresas distribuidoras de energia privatizadas há mais tempo oferecem melhor serviço no Brasil, como é o caso da companhia do Pará, uma das primeiras a passar pela privatização no país. A CEB aparece em 25ª colocação, num ranking de 29. “As que ainda estão nas mãos do Estado estão no fim da lista. Outras empresas privatizadas há 10 anos, sete eram estatais e se privatizaram, a do Maranhão era ruim, hoje está em 8º lugar”, garantiu.

Antes do início da pandemia, a CEB tinha um número alto de inadimplentes. Hoje, somam-se 230 mil. “A pandemia foi devastadora no caixa da empresa”, destacou Edson Garcia. Além disso, o presidente da companhia informou que há projetos para regularizar o fornecimento de energia em 62 mil unidades. Elas estão distribuídas no Sol Nascente; Morro da Cruz, em São Sebastião; Nova Colina, em Sobradinho; Estrutural; entre outras.


Veja entrevista na íntegra abaixo:

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