Crime

Polícia cumpre mandados contra estelionatários de leilões falsos

A ação ocorreu no município mineiro de Carangola, na manhã desta quinta-feira (22/10). Os suspeitos criaram um site falso de leilão do Detran para aplicar os golpes online

Agentes da Delegacia de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC) cumpriram, na manhã desta quinta-feira (22/10), mandados de busca e apreensão contra suspeitos de integrarem uma suposta quadrilha voltada para estelionatos com a criação de sites de leilões falsos. A Operação Falso Martelo recebeu apoio da Divisão de Operações Aéreas (DOA) e da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais.

Conforme apuração da delegacia especializada, os bandidos criaram uma página de leilão falso do Detran, induzindo ao erro as pessoas que procuram pelo site verdadeiro da autarquia. Apenas no Distrito Federal, foram 93 vítimas e um prejuízo aproximado de R$ 1 milhão.

“O dinheiro era obtido por meio de lances e depósitos em contas bancárias realizadas pelas vítimas. Os montantes eram enviados a pessoas selecionadas pelos integrantes dessa suposta organização criminosa, que realizaram diversos estelionatos por todo o país”, explica o delegado Dário Taciano de Freitas Junior.

Segundo o investigador, a ação desta quinta-feira (22/10) ocorreu com o cumprimento de mandados em Carangola, município no interior de Minas Gerais. “O objetivo da operação é coibir a atuação de estelionatários, que fizeram dezenas de vítimas. Apreendemos notebooks, celulares e outros bens que serão importantes para prosseguirmos com as investigações”, acrescenta.

Os eletrônicos e materiais encontrados pelos policiais serão encaminhados para perícia do Instituto de Criminalística (IC), da Polícia Civil do Distrito Federal. “Continuaremos apurando para identificar os suspeitos por trás de um site falso de leilão, que leva o nome do Detran. Com isso, eles têm potencializado e aumentado o número de vítimas. Para quem tiver sido vítima de sites falsos de leilões, pedimos para denunciar o crime em uma delegacia mais próxima de casa, ou então, pela Delegacia Eletrônica”, finaliza Dário Taciano.