Franquia brasiliense Frango no Pote conquista o Brasil
A rede de fast-food começou em 2012 na churrasqueira da casa da família, em Arniqueiras. Hoje está entre as marcas que mais expandem no segmento de alimentação rápida fora de casa. Somente neste ano, já foram vendidas 36 franquias do Frango no Pote para diversas regiões do país. A primeira unidade, na cidade do Rio de Janeiro, será inaugurada em dezembro.
“Gosto de dizer que é uma empresa 100% de Brasília. Eu e meus pais nascemos aqui e não abrimos mão também do sabor brasileiro. Nós não fazemos frango frito americano. A gente vende uma comida com nosso tempero, a nossa farinha”, diz o CEO da empresa, Carlos Augusto Nepomuceno da Silva Junior (foto), de apenas 22 anos.
Junior sabe bem o que diz sobre os rumos da empresa, que foi criada quando ele tinha 12 anos e ajudava o pai a fazer entregas de frango frito. Em menos de um ano, o pai, Carlos, já conseguiu abrir a primeira loja, próxima à casa deles. A segunda foi em Águas Claras, onde as vendas superaram as expectativas e o sucesso chegou para ficar. E, com a pandemia, as vendas delivery aumentaram 14% a cada mês, desde abril.
Acelerar negócios
A forte e rápida expansão da rede alçou Carlos Junior a ser um dos jovens empresários mais bem-sucedidos da área. Acabou de se associar à empresa 300 Franchising, uma aceleradora de negócios do segmento. Das atuais 23 lojas Frango no Pote, a meta é expandir para 74 em todo o Brasil até o fim do ano.
São Paulo e Goiânia são cidades onde as lojas chegaram. E, em breve, outras serão abertas no
Rio Grande do Norte e no Paraná.
Sonho e desafio pessoal
Formado em gastronomia pelo Iesb, Carlos Junior espera ser inspiração para que jovens apostem no empreendedorismo. O negócio gera, pelo menos, cerca de 300 empregos diretos atualmente. Segundo ele, a persistência é essencial para ser bem-sucedido.
“Estou vivendo o meu sonho e um grande desafio pessoal ao mesmo tempo. Mas eu não seria feliz fazendo outra coisa.
Quero crescer para ajudar outras pessoas a crescerem também, gerar empregos. É possível alcançar essa realização e não se contentar com um concurso público.”
Bioeconomia no foco da indústria brasileira
Nos próximos 20 anos, a biotecnologia no setor pode gerar aproximadamente US$ 53 bilhões anuais à economia brasileira. Esse valor virá de 120 plantas para produção de etanol de segunda geração e de bioprodutos derivados da celulose.
No entanto, são necessários também muitos investimentos no setor. Os dados da Associação Brasileira de Bioinovação (ABBI) mostram um pouco do potencial da bioeconomia, que tem como base a fabricação de produtos com recursos da biodiversidade e uso de tecnologia de ponta.
CNI organiza fórum
De olho nessas e em outras oportunidades, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) realiza o Fórum Bioeconomia e a Indústria Brasileira, em 26 de novembro. O evento será virtual, gratuito e reunirá referências nacionais e internacionais no tema. “Precisamos aproveitar este momento para construir as bases para avançar, já que é um dos países com maior potencial nessa agenda”, afirma o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade.
Os bioinsumos
Outro setor que promete se beneficiar é o de bioinsumos. Segundo estudo recente da Annual Biocontrol Industry Meeting (Abim), o mercado mundial de bioinsumos gira em torno de US$ 5,2 bilhões, com taxa de crescimento superior a 15% ao ano. Para a América Latina, a expectativa é de que o faturamento do mercado triplique nos próximos cinco anos e, por ser uma potência agrícola, o Brasil tem condições de abocanhar boa parte dessa receita.
Um salto na mudança
A habilidade com as pessoas sempre foi um diferencial na carreira de mais de 30 anos em empresas multinacionais e nacionais, liderando equipes de todos os tamanhos. Agora em carreira solo, a executiva e empreendedora Ana Rodrigues incentiva o protagonismo feminino e tem atuado no mercado de palestras, workshops vivenciais e mentorias. Ana, que é integrante do Grupo Mulheres do Brasil, idealizou o workshop chamado “Um salto na mudança”, 100% on-line.
Teoria e prática
“Os múltiplos papéis femininos e os diversos níveis de cobrança que nos são impostos, inclusive por nós mesmas, muitas vezes, nos distanciam de quem somos e do que de fato queremos. Dar um salto para um novo lugar, uma nova profissão, por exemplo, era tudo o que queríamos, mas por onde começar? Mudar não é fácil”, diz ela. Pós-graduanda em neurociência do comportamento, a empresária criou o workshop que vai para sua 3ª turma. “Esta oficina é para auxiliar mulheres a resgatar o seu EU, trabalhar suas forças, direcioná-las para novos passos. Tem teoria e prática unidas.” Será realizado de 16 a 18/11, das 19h30 às 21h30. Mais informações pelo instagram @anarodrigues_sl.
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