Boletim publicado pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal na última quinta-feira (30/11) aponta que, entre 29 de dezembro de 2019 e 17 de outubro de 2020, os casos prováveis de dengue tiveram um aumento de 22,4% em relação ao registrado no mesmo período de 2019. São 45.643 notificações neste ano, contra 37.272 do ano passado. Apenas na última semana do período analisado, foram contabilizados 174 novos casos prováveis.
Entre as 31 regiões administrativas examinadas, Ceilândia foi a mais afetada, com 5.160 casos nas 42 semanas. O Gama lidera em número de mortes: 10 óbitos neste ano e 4.700 registros, segunda cidade com mais casos. Ao todo, 44 pessoas morreram pela doença no DF até 27 de outubro deste ano — em 2019, foram registradas 53 mortes no mesmo período.
A Secretaria de Saúde conta que foram vistoriados 909.094 imóveis no Distrito Federal entre janeiro e setembro. Nesses, foram tratados 48 mil depósitos com potencial de se tornarem criadouros para o Aedes Aegypti. As ações envolveram a participação de 700 profissionais da pasta durante todo o ano.
Outras providências tomadas pelas equipes da Vigilância Ambiental contemplam vigilância constante, controle larvário, medidas educativas, controle da população de mosquitos, assistência aos casos prováveis, encaminhamento de diagnósticos laboratoriais, tratamento do paciente e recuperação do imóvel contaminado.
Sintomas
De acordo com a Biblioteca Virtual em Saúde, do Ministério da Saúde, o doente pode apresentar:
- Febre
- Dor de cabeça
- Dores pelo corpo
- Náuseas
Em casos mais grandes de dengue hemorrágica, podem aparecer manchas vermelhas na pele, sangramentos no nariz e gengivas, dor abdominal intensa e contínua e vômitos persistentes. Esse quadro é grave e necessita de consulta médica imediata, uma vez que pode ser fatal. Há também casos que são assintomáticos.
Cuidados
Para se evitar a dengue, é necessário combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor. Para isso, é importante e recomendado pelo Ministério da Saúde não acumular água em latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasinhos de plantas, jarros de flores, garrafas, caixas d´água, tambores, latões, cisternas, sacos plásticos e lixeiras, entre outros.
Notícias pelo celular
Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.
Dê a sua opinião
O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.