A inflação de outubro de Brasília ficou acima do nível nacional. Os preços da capital tiveram alta de 1,02%, enquanto no país o índice foi de 0,86%. Os dados são do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), publicado nesta sexta-feira (6/11) pelo Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE).
A variação acumulada do ano, de 1,91%, também se destacou, sendo a terceira maior para um mês de outubro desde o início da série histórica da pesquisa, em 1990. O brasiliense sentiu mais no bolso o peso dos produtos de alimentação e bebidas, que tiveram a maior variação positiva do ano, de 1,79%.
Dentro dos subitens do grupo, ficaram em alta o tomate, 37,86%, pimentão, 16,92%, e batata-inglesa, 13,88%. A lista das maiores variações ainda é seguida por óleo de soja e arroz.
O grupo transportes também teve grande impacto nas análises, registrando a maior variação positiva do ano, 2,31%. Dentro do grupo, a inflação afetou mais as passagens aéreas, 34,91%, o etanol, 5,23%, o pneu, 3,57%, e a gasolina, 3,40%.
“Já no lado das quedas, o único grupo com variação negativa em outubro foi educação (-0,13%), com destaques para o item leitura (-0,74%) e seu subitem livro não didático (-2,66%) e o item cursos diversos (-0,30%) e seu subitem atividades físicas (-0,58%)”, divulgou o IBGE.
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