Dois programas lançados ontem pelo governo do Distrito Federal prometem oferecer benefícios para os 160 mil servidores ativos e inativos da administração pública local: o Clube de Desconto do Servidor e o Programa DF-Superior. Além de movimentar a economia, o governo acredita que os projetos vão melhorar o orçamento dos funcionários públicos.
Elaborados pela Secretaria de Economia, os projetos passarão a valer com a publicação de um decreto assinado pelo governador Ibaneis Rocha (MDB). Por meio do Clube de Desconto, serão estabelecidas parcerias com empresas privadas de diversos ramos comerciais para oferecer descontos a partir de 10% nos preços ou condições especiais de pagamentos para servidores ativos e aposentados e seus dependentes.
O DF-Superior, por sua vez, vai oferecer descontos em matrículas e mensalidades para graduação, pós-graduação e cursos técnicos. Segundo o vice-governador, Paco Britto (Avante), as iniciativas trazem uma visão moderna para o governo. “Estamos trazendo para o governo uma visão empresarial para benefício do servidor público. Já pedi para dois reitores assinarem o protocolo de intenção. (O projeto) nasce com uma segurança de uma carteira de 160 mil (funcionários), descontada em folha”.
Tanto o Clube de Descontos quanto o DF-Superior serão operacionalizados pela Secretaria de Economia. O Banco Regional de Brasília (BRB) será o agente financeiro do programa de vantagens. Para o secretário de Economia, André Clemente, os programas têm potencial para melhorar o orçamento dos servidores públicos e atender até 1 milhão de pessoas. “São 160 mil servidores mais a família de três, quatro pessoas, a gente pode chegar a 1 milhão de pessoas nessa cadeia de consumidores”, destaca. Para participar do programa, as empresas interessadas deverão se credenciar junto ao governo e assinar o Termo de Credenciamento e Adesão disponibilizado.
Conplan
Integrantes do Conselho de Planejamento Urbano do Distrito Federal (Conplan) votam, hoje, o projeto de revitalização do Setor de Indústrias Gráficas (SIG). De autoria da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação do Distrito Federal (Seduh), a proposta é considerada como um complemento à lei que estendeu o uso e ocupação da região e prevê projetos de acessibilidade, ajuste do sistema viário, reorganização de estacionamento e reformas em espaços públicos.
“Queremos que esse projeto seja aprovado e resulte em uma efetiva alteração na paisagem urbana do SIG. O objetivo é requalificar as áreas, adaptá-las, criar maiores possibilidades de mobilidade urbana. As pessoas vão ter prazer em caminhar pela calçada, usar bicicleta para trabalhar ou para lazer, haverá uma ciclovia ligando o SIG ao Parque da Cidade. Isso fará uma transformação em todo o setor, nos mesmos moldes do que aconteceu no Setor Hospitalar Sul”, comenta Giselle Moll, secretária executiva da Seduh.
* Estagiária sob a supervisão de José Carlos Vieira
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