Transporte

Brasilienses consideram carros de aplicativos os mais seguros na pandemia

Na hora de escolher um meio de transporte para se deslocar, um terço dos moradores do Distrito Federal leva em conta a aglomeração dentro do modal

Jéssica Moura
postado em 12/11/2020 10:54
 (crédito: Rappi/Divulgação %u2013 23/3/18)
(crédito: Rappi/Divulgação %u2013 23/3/18)

Quase metade dos brasilienses (47%) que não têm veículo próprio, considera os deslocamentos em veículos acionados por aplicativos de mobilidade os mais seguros durante a pandemia do novo coronavírus. O resultado foi aferido por um levantamento do Instituto Datafolha encomendado pela Uber, que entrevistou pessoas que não têm carro próprio. Pela pesquisa, 29% dos moradores do Distrito Federal acha que a bicicleta é o segundo meio mais seguro.

Na opinião de apenas 7% dos entrevistados o transporte público, como ônibus e metrô é o meio mais seguro para se deslocar durante a emergência de saúde pública, ocupando o 3º lugar no ranking. Para 3% dos brasilienses, o táxi comum é o mais seguro, e o mesmo percentual acredita que nenhum meio de transporte é seguro durante a pandemia.

O estudo se debruçou sobre as mudanças nos hábitos de deslocamento nas cidades durante a pandemia. Os entrevistadores questionaram os entrevistados quanto ao critério que adotaram para escolher o meio de transporte que usariam. Cerca de um terço dos usuários (31%) afirmaram que levam em conta a aglomeração dentro do transporte. A facilidade de acesso é o parâmetro mais pertinente.

Outros 19% consideram a segurança e 12%, o risco de contaminação pela covid-19. Para 4%, o aspecto mais relevante é o tempo de deslocamento. Já 5% dos entrevistados disseram que o custo é o ponto mais relevante nessa escolha. A mesma proporção elegeu a praticidade.

Apps de entrega

Diante do risco de contaminação pelo coronavírus em estabelecimentos que atendem ao público, 54% dos entrevistados optaram por recorrer aos aplicativos de entrega. Cerca de 51% responderam que usaram os apps pela praticidade do serviço. Como a opção se popularizou entre os restaurantes, que tiveram de fechar as portas para o público, 17% disseram que passaram a acioná-los por este motivo.

A procura por esses recursos deu um salto: antes da pandemia, 62% responderam já ter utilizado algum aplicativo de delivery. Depois do isolamento, esse número chegou a 76% na região metropolitana do Distrito Federal. Desses, 71% afirmaram que passaram a usar os apps com mais frequência nos últimos meses.

 

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