covid-19

Cinquenta leitos de UTI covid-19 são redefinidos para atender outras doenças

A Secretaria de Saúde tomou a medida após a redução de casos e da taxa de transmissão da doença no DF. Os serviços contra a covid-19 estão centralizados no HRAN e no Hospital de Campanha da PM

Correio Braziliense
postado em 13/11/2020 19:41
 (crédito: Tiziana FABI / AFP)
(crédito: Tiziana FABI / AFP)

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal desfez na rede pública 50 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para covid-19. Com isso, eles voltaram a atender pacientes com outras doenças não relacionadas ao coronavírus. A medida foi tomada depois da redução de casos e do índice de transmissibilidade da doença em todo o Distrito Federal.

A taxa de transmissão do coronavírus no DF está em 0,84. Os maiores valores foram registrados em março, com 3,10 e 2,99. Entre abril e julho, a taxa teve oscilações menores do que 2.

Segundo o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, essa conversão “vai ajudar a aliviar a fila por UTI no Distrito Federal, contribuindo para salvar vidas e a aliviar o sofrimento de tantos pacientes que esperam por um leito”.

Foram desmobilizados 20 leitos de UTI no Hospital Regional do Gama (HRG), 20 no Hospital Regional de Samambaia (HRSam), e 10 no Hospital Regional de Ceilândia (HRC). A expectativa é que, nos próximos 10 dias, mais 40 leitos de terapia intensiva voltados para a covid-19 sejam convertidos no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM).

A mudança mais recente foi na UTI Adulto do HRC, que retornaram como Unidade de Terapia Intensiva Geral na quinta-feira (12/11). Ao longo de quase seis meses de atendimento restrito a esses pacientes, foram 71 pacientes recebidos na terapia intensiva do hospital.

“É com extrema sensação de dever cumprido que fizemos a ‘virada de chave’ da assistência, de UTI covid para não covid. Passamos por todas as etapas protocolares para desinfecção e retornamos com nove leitos de UTI não Covid dialíticos e um leito de isolamento”, informou a superintendente da Região de Saúde Oeste, Lucilene Florêncio.

De acordo com a diretora-geral do Complexo Regulador do Distrito Federal, Joseane Gomes, leitos considerados mais completos, não limitados apenas a hemodiálise, têm sido liberados primeiro conforme a necessidade, garantindo que um perfil maior de pacientes sejam atendidos.

Os serviços para atendimento a pacientes com coronavírus têm sido centralizados em outras unidades, como o Hospital Regional da Asa Norte (HRAN) e o Hospital de Campanha da Polícia Militar.

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