Antes das 8h deste domingo (15/11), as seções de votação de Águas Lindas tinham clima de tranquilidade. Até as 9h, as filas não estavam grandes, e, de título de eleitor e cola na mão, as pessoas não enfrentaram problemas para votar nas seções.
Em meio à pandemia, o piso de todos os locais de votação foi previamente adesivado, para que as pessoas soubessem onde se posicionar na fila e mantivessem o distanciamento social. Todo fiscal de sala carregava um frasco de álcool e oferecia uma pequena quantidade aos votantes antes de entrarem para votar, evitando que contaminassem as urnas.
Werley Batista, 37 anos, pedagogo, foi votar junto com a mãe, Sônia Maria Ribeiro, 59, dona de casa. Ela conta que quis sair de casa na manhã deste domingo na esperança de que o voto dela possa fazer alguma diferença. “Pode não ser muita, mas faz”, conta.
Para o filho, que trabalha no Distrito Federal, Águas Lindas precisa de indústrias para gerar emprego. “Tem muito espaço, e então, não precisaríamos ir a Brasília para trabalhar. Diminuiria o trânsito horrível que fica pra lá”, reclama.
A aposentada Arlita de Amparo, 71, já não é obrigada a votar, mas fez questão de comparecer. “Nossa cidade precisa de tudo: esporte e cultura para os jovens, emprego, para não terem que ir pra Brasília. Digo pelos jovens, não por mim”, afirma. Ela acredita que é um dever e a cidadania pode mudar essa realidade.
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