O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) terá uma nova sala para realização de audiências para grandes operações. A sala foi entregue pelo presidente do TJDFT, desembargador Romeu Gonzaga Neiva, ao juiz assistente da Corregedoria, Pedro Yung-Tay Neto, e à desembargadora Carmelita Brasil Dias.
A sala funcionará no segundo andar do bloco A do Fórum Desembargador Milton Sebastião Barbosa, em Brasília, e vai atender a necessidade de oferecer instalações adequadas para realizar audiências com vários réus e que exigem a participação de múltiplos atores.
Na ocasião, o presidente do TJDFT externou grande satisfação com a entrega do novo espaço, destacando que apesar do contexto da pandemia, a administração do tribunal segue funcionando.“Estamos vencendo os desafios e cumprindo nossas obrigações com mais excelência e criatividade, sempre pensando no bem-estar de todos: magistrados, servidores e jurisdicionados”.
As instalações
Com aproximadamente 110 m², a sala possibilita a realização de audiências com até 26 réus e está equipada com sistema de captação de áudio e vídeo, permitindo a gravação em tempo integral dos depoimentos. Próximo à sala, há um elevador privativo para a transporte dos réus de alta periculosidade e o layout também atende à situação atual de pandemia, que exige um distanciamento mínimo entre os participantes do ato.
Até então, quando havia a necessidade de realização de audiências com numerosos réus, era comum a Vara em questão – em geral, de natureza criminal – fazer uso das instalações do plenário do tribunal do júri, conforme a disponibilidade da agenda daquele juízo ou do plenário do Fórum Desembargador Hugo Auler, precisando, assim, se deslocar para outro prédio.
Audiência prevista
Está prevista para 14, 15 e 16 de dezembro, as primeiras utilizações da nova sala com a realização de uma audiência relativa a processo que tramita na segunda Vara Criminal de Brasília e envolve 25 réus.
Trata-se de processo que apura o envolvimento de membros de uma organização criminosa voltada para o furto e receptação de gasolina e diesel no Distrito Federal, decorrente da operação batizada de S10.
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