Capital S/A

Samanta Sallum samantasallum.df@cbnet.com.br

Correio Braziliense
postado em 16/11/2020 23:43
 (crédito: Arquivo Pessoal)
(crédito: Arquivo Pessoal)



“Maior que a tristeza de não haver vencido é a vergonha de não ter lutado”
Rui Barbosa, jornaista e jurista (1849/1923)

 

Paixão cearense por Brasília
Ele chegou em 2009, vindo de Fortaleza, com a missão e o sonho de fazer a marca Coco Bambu cair no gosto dos brasilienses. E logo conquistou grande clientela, que fazia fila à porta da primeira unidade, no Setor de Clubes Sul. Até hoje, a casa representa uma das maiores operações da rede no Brasil, pelo tamanho e pela logística especialmente criada para garantir que os frutos do mar servidos no cerrado tenham o mesmo sabor do litoral. Beto Pinheiro, 40 anos, é um dos sócios da cadeia de restaurantes e não para de pensar em novos projetos por aqui.

O Coco Bambu seduziu muitos fãs em Brasília, mas a capital arrebatou o coração de Beto. “Eu amo essa cidade, não quero mais sair daqui”, afirma. Dos quatro filhos, três são brasilienses. O caçula nasceu há um mês. E não foi só a família que cresceu. Os negócios também estão em expansão. Este ano, inaugurou mais um restaurante, o Vasto, no Brasília Shopping, e também o Coco Bambu do Park Shopping. Outro será inaugurado até abril, no Iguatemi. E tem mais para 2021. A segunda unidade do Vasto, e a sexta do Coco Bambu.

 

Marco para a expansão
A casa do Lago Sul foi a quinta da rede no Brasil e deu sorte. “Foi um marco para o grupo. A partir daí, decolamos. Hoje, são 44 unidades espalhadas pelo Brasil.” No DF, são quatro e, em breve, serão seis. Já o recém-inaugurado Vasto tem um conceito mais sofisticado. As estrelas do cardápio são cortes especiais de carne, mas há deliciosas opções de frutos do mar também, com outra apresentação e outro sabor. “Oferecemos algo diferente e com a qualidade mais elevada que existe no mercado de fornecedores de carne”, garante o empresário.

Beto e os sócios fizeram uma profunda pesquisa em Nova York para criar o Vasto. Importaram, nada menos, que um forno especial para o preparo de carnes. “Não existe nada igual no Brasil. E escolhemos Brasília para estrear esse novo projeto”, conta.

 

Natal e réveillon
• Nem mesmo a pandemia conseguiu frear a expansão. Houve uma pausa, mas o serviço de delivery ajudou a enfrentar o período. “E, agora, estamos com uma retomada acima da média do mercado. Não está fácil para ninguém, mas estou feliz porque sobrevivemos de forma satisfatória.” E ele anuncia que vai ter Natal e réveillon no Coco Bambu do Lago Sul. Respeitando o limite de pessoas e o distanciamento de mesas. “Teremos música ao vivo”, adianta.


Liderança na Abrasel
• Beto assumiu há um ano a responsabilidade da presidência da Associação de Bares e Restaurantes do DF (Abrasel-DF). Lutou para que o segmento, um dos mais atingidos pela crise econômica durante a pandemia, buscasse formas para enfrentar a situação. O setor no DF encolheu 25%.


• “Eu tenho uma preocupação com o coletivo, não só com o segmento que represento. Me preocupo com o bem-estar dos que moram aqui. Não defendo o empresariado a qualquer custo, e, sim, o que é melhor para a cidade. Mas o empresário se encontra em dificuldade, é quem impulsiona a economia. precisa de apoio e estímulo.

 

Refis ao vinho
O governador Ibaneis Rocha recebeu em casa, em clima de confraternização, deputados distritais da base que ajudaram a aprovar o Programa de Incentivo à Regularização Fiscal, o Refis-DF. Em clima de festas de fim de ano, brindaram com vinho o acordo que possibilitou atender as expectativas dos cofres públicos e do setor produtivo. A reunião ocorreu em noite de jogo do Flamengo, na semana passada. E teve provocação levada literalmente na esportiva por Ibaneis. O deputado Martins Machado (Republicanos) chegou vestido com a camisa do São Paulo na casa do anfitrião, que é flamenguista roxo. O Flamengo tinha perdido de 2 x 1 para o São Paulo.

 

Em giro

Cartilha para comerciantes
• O prazo para aderir ao Refis foi aberto ontem. Empresários e pessoas físicas podem solicitar o acordo para regularizar dívidas tributárias. Uma cartilha com orientações e tira-dúvidas foi elaborada pela Fecomércio e pode ser acessada pelo site da entidade. Os sindicatos filiados vão ajudar os comerciantes de cada segmento a preparar a documentação necessária para obter o benefício na Secretaria de Economia do DF.

Medicina do trabalho
• O Sesc-DF inaugurou, ontem, a Clínica ASO — Sesc Atestado de Saúde Ocupacional. O secretário de Saúde do Distrito Federal, Osnei Okumoto, esteve presente no evento, no Conic. O novo espaço é voltado para a medicina do trabalho. Ele afirmou que os atendimentos pelo Sesc-DF representam “a promoção da saúde para o funcionário e também para a empresa”.

Menos fila de espera
• Projeto de lei do deputado distrital João Cardoso (Avante) que determina tempo máximo de 15 minutos de espera nos caixas dos supermercados está causando polêmica com o Sindicato dos Supermercados do DF (Sindisuper). A entidade alega que a proposta é inviável e que o parlamentar não ouviu o setor. Cardoso defende o texto, que entrou na pauta de votação da Câmara Legislativa, mas diz que está disposto a ouvir o lado dos empresários. Segundo o distrital, o projeto, que surgiu de demanda da comunidade, tem o objetivo de impedir que caixas fiquem fechados e ociosos, sem funcionários, enquanto outros formam longas filas. “Sou auditor-fiscal e conheço bem essa situação. Muitos supermercados desviam os funcionários que deveriam estar nos caixas atendendo o consumidor para outras funções”, argumenta.

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