Capital S/A

"Ninguém é igual a ninguém. Todo o ser humano é um estranho ímpar." Carlos Drumond de Andrade, poeta

Tempo de atendimento em mercados do DF

Projeto de lei que define tempo máximo para atendimento de clientes nos caixas de supermercados está na pauta da Câmara Legislativa. Não foi apreciado ontem por falta de quórum. O Sindicato dos Supermercados do DF critica a iniciativa, afirmando que fere a livre concorrência e que tenta regular algo que está sujeito a fatores imprevisíveis. Segundo os empresários, limitar tempo pode até comprometer a qualidade do serviço prestado e também as medidas de higienização do caixa necessárias neste período de pandemia, entre um consumidor e outro.

A proposta do deputado João Cardoso (Avante) determina tempo máximo de 15 minutos para a conclusão do atendimento. Caso contrário, o local sofrerá sanções como multas. O SindSuper afirma que o tempo, em média, em condições normais é de dois a cinco minutos. Segundo a entidade, já existe uma preocupação dos estabelecimentos em oferecer atendimento rápido e atencioso aos clientes.


Menos Estado, mais concorrência

“Nós disputamos o cliente, queremos que ele tenha a maior satisfação, senão o perdemos para o concorrente. Cabe ao consumidor escolher aonde ele quer ir. O que defendemos é menos Estado e mais concorrência. Esse projeto é inviável”, destaca Gilmar Pereira, presidente do sindicato. Ele alega que os mercados estão sujeitos a situações imprevistas, a algo que comprometa o trabalho, como uma queda de energia.

1,2 mil
supermercados funcionando no DF


Falta de diálogo

Os empresários reclamam que o parlamentar autor do Projeto de Lei nº 566/19 não abriu a proposta ao diálogo com o setor. “O projeto tem grande impacto no segmento, e o parlamentar não abre espaço para que pelo menos sejamos ouvidos. Também fazemos parte da sociedade que elege representantes. Como geradores de emprego e atuantes na economia local, acredito que merecemos uma chance de apresentar nossos argumentos”, diz Pereira. Em 2014, uma lei semelhante foi aprovada na Câmara Legislativa, mas acabou vetada pelo Poder Executivo. A coluna procurou a assessoria do deputado, mas ele não foi localizado.


Hub de empreendedorismo

O Skyhub.bio. vai conectar startups, universidades, empresas e investidores para fomentar o desenvolvimento do empreendedorismo no Brasil. Os pilares: fortalecimento do ecossistema de inovação de saúde, estímulo à criatividade e disrupção, acelerar a transformação digital do setor de saúde.


Em Brasília

A sede do programa, lançado hoje, é na capital federal. Além do acesso à expertise em saúde dos profissionais do Sabin, as startups poderão interagir com pesquisadores, fornecedores e
outros empreendedores.


Oportunidades

Também terão a chance de se tornarem fornecedores do grupo e conhecerem de perto o modelo de gestão e os projetos em desenvolvimento da empresa.

A marca Sabin nasceu no DF, há 36 anos, e tem 296 unidades no Brasil.


Alta performance

“O Grupo Sabin é referência pela cultura empreendedora de alta performance. Este é mais um passo importante.

Uma oportunidade singular para que estes novos empreendedores possam conferir de perto a nossa cultura organizacional e conhecer as especificidades e necessidades da cadeia produtiva da saúde”, destaca a presidente executiva do Grupo Sabin, Lídia Abdalla.
Saiba mais em sabin.com.br/skyhub



A favor do meio ambiente

A Coca-Cola Brasil lançou a primeira garrafa de água mineral feita 100% com PET reciclado do mercado brasileiro. Para produzir as novas embalagens, a marca Crystal deixará de utilizar 14 mil toneladas de plástico virgem, que seriam consumidas na produção de 700 milhões de embalagens do produto até o fim de 2021.

No DF, a garrafa começa a ser usada no ano que vem, pela empresa Brasal, responsável pela operação na região.


Mudança rápida

A Coca-Cola Femsa, engarrafadora responsável por 50% do território nacional, iniciou a migração para a nova embalagem na primeira quinzena de outubro.

A mudança nos demais fabricantes do Sistema Coca-Cola Brasil ocorre em 2021.


Menos resíduos poluentes

“Mais do que uma outra embalagem, a nova Crystal reflete nosso compromisso em oferecer marcas que os consumidores brasileiros reconhecem e confiam, cada vez mais inovadoras e sustentáveis. Estamos comprometidos a fazer um mundo sem resíduos, assegurando que até 2025 todas as nossas garrafas tenham um descarte adequado”, destaca Victor Bicca, diretor de Relações Governamentais da Coca-Cola Company.