IBGE

DF registra, em outubro, o maior número de desempregados desde maio

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios covid-19, do IBGE, revela que, somados, os desempregados e não ocupados que querem trabalhar, são 407 mil pessoas

Alan Rios
postado em 01/12/2020 11:31
 (crédito:  Paulo H. Carvalho/CB/D.A Press - 24/1/06)
(crédito: Paulo H. Carvalho/CB/D.A Press - 24/1/06)

O Distrito Federal alcançou, em outubro, o maior número de moradores desempregados desde maio. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) covid-19, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontou 233 mil pessoas desocupadas na capital, uma taxa de 14,9% na relação da proporção de desocupados na força de trabalho.

A análise também mostrou que outros 174 mil moradores do DF não estavam ocupados e não procuraram trabalho por conta da pandemia ou por falta de trabalho na localidade, mas gostariam de trabalhar. Somando desempregados e não ocupados que querem trabalhar, são 407 mil pessoas.

Outro índice recorde da capital Federal na PNAD covid-19 de outubro foi a quantidade de pessoas na informalidade. Foram registrados 384 mil ocupados na informalidade no mês pesquisado, o maior valor desde o início das análises, em maio, representando o percentual de 28,8%, o quinto menor do país.

Entre os empregados, o DF teve ainda o maior percentual das unidades da Federação de pessoas em trabalho remoto, com 21,1% do total da população ocupada em regime de home office, somando 262 mil pessoas. Porém, houve queda de 2,2 pontos percentuais em relação a setembro.

Auxílio emergencial

A PNAD mostra ainda uma queda de rendimento proveniente do auxílio emergencial pelos domicílios. Em setembro, a média de renda desses lares era de R$ 938, valor que caiu para R$ 857 em outubro. Por outro lado, o rendimento real domiciliar per capita médio de famílias em que ninguém recebe o auxílio emergencial foi de R$ 3.033,00.

Em todo o mês de outubro, 57 mil domicílios da capital tinham algum morador que adquiriu um empréstimo, sendo 89,8% dos casos provenientes de bancos ou financeiras e 9,8% de parentes ou amigos.

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