A Polícia Civil deflagrou nesta quinta-feira (3/12) a Operação Conclusioni que prendeu o último envolvido no assassinato do policial militar Walisson Holanda Fernandes em Ceilândia, no mês passado. Segundo a corporação, todas as circunstâncias do latrocínio foram elucidadas. Outros três envolvidos no crime também estão presos.
Além da prisão preventiva do autor do disparo de arma de fogo, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão em domicílio. As investigações foram conduzidas pela 19ª Delegacia de Polícia (Ceilância Norte).
De acordo com o delegado Thiago Peralva, a identificação do último suspeito foi possível por meio de relatos de testemunhas que viram os três envolvidos entrarem pela porta traseira, dando a entender que havia alguém no banco da frente do veículo.
Após a perícia no veículo apreendido utilizado no momento do crime, foram encontradas digitais de uma quarta pessoa. Testemunhas que estavam na casa da vítima no dia do ocorrido confirmaram a autoria do suspeito pelo disparo que matou Walisson, em 17 de novembro.
O soldado de 28 anos trabalhava no 20º Batalhão da Polícia Militar, no Paranoá. Walisson Fernandes estava na garagem da residência na companhia de dois amigos, quando os criminosos passaram de carro na rua onde ele morava, na QNP 17, em Ceilândia Norte.
Enquanto Walisson saía em seu veículo, foi abordado por três criminosos que tentaram assaltá-lo e dispararam contra o soldado ao perceberem que ele estava armado. A vítima chegou a ser socorrida ao Hospital Regional da Ceilândia (HRC), mas não resistiu ao ferimento no peito. Durante o velório do PM, houve enorme comoção. Mas de 100 colegas da corporação compareceram ao sepultamento para prestar a última homenagem ao policial.
Os quatros homens envolvidos no crime tem passagem por roubo e furto ou receptação de veículos roubados. Todos foram denunciados pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios e são réus na ação penal.
A Polícia Civil também indiciou os acusados por latrocínio consumado e associação criminosa armada. Se condenados, os suspeitos podem responder de 20 a 30 anos de reclusão por latrocínio consumado e de 1 a 4 anos de prisão por associação criminosa armada.
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