Pandemia

Vigilância Sanitária recolhe 562 testes de covid-19 vencidos e sem nota fiscal

Foram apreendidos, ao todo, 7.365 produtos de interesse à saúde, considerados inutilizáveis, por serem vendidos de forma irregular ou que estavam vencidos e poderiam trazer riscos à população

Bárbara Fragoso
postado em 07/12/2020 20:40
 (crédito: AFP / PATRICK HERTZOG)
(crédito: AFP / PATRICK HERTZOG)

Desde o início da pandemia até novembro, a Vigilância Sanitária do Distrito Federal apreendeu 7.365 produtos de interesse à saúde que foram considerados inutilizáveis, por serem vendidos de forma irregular ou que estavam vencidos e poderiam trazer riscos à população. As empresas que tiveram materiais apreendidos foram multadas em valores que variam entre R$ 2 mil e R$ 70 mil.

Ao todo, foram recolhidos 562 testes rápidos para detecção da covid-19 sem nota fiscal, 1.270 ampolas que passaram do prazo de validade, 1,5 mil frascos de solução de medicamentos vencidos, 1.875 litros de álcool em gel irregular e 2.158 comprimidos vencidos sujeitos a controle especial.

De acordo com a fiscalização da Vigilância Sanitária, todos os produtos apreendidos são incinerados. A responsabilidade por esta destinação final varia de acordo com o tipo do material que foi recolhido. Um exemplo são os considerados resíduos para saúde, como os medicamentos vencidos, que são recolhidos e incinerados pelas empresas contratadas pelo estabelecimento de saúde que era responsável pelo produto.

Já os produtos vendidos por empresas clandestinas, como os testes rápidos apreendidos pela Vigilância Sanitária, são incinerados pela própria Secretaria de Saúde. Como previsto pela Resolução da Diretoria Colegiada (RCD) n° 222/19 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), os demais materiais, classificados como resíduos comuns, são recolhidos pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU), a exemplo de alimentos, saneantes e álcool em gel.

*Com informações da Secretaria de Saúde

Notícias pelo celular

Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.


Dê a sua opinião

O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação