VIOLÊNCIA

Adolescente com deficiência é levada de festa e estuprada, em Ceilândia

A vítima, de 15 anos, foi abordada por um homem enquanto brincava durante o evento. O suspeito levou a adolescente à casa dele, em Ceilândia, onde cometeu o abuso sexual

Sarah Peres
postado em 15/12/2020 23:11 / atualizado em 15/12/2020 23:13

Uma adolescente de 15 anos que tem deficiência intelectual sofreu um estupro, na tarde de domingo (13/12), em Ceilândia. O crime aconteceu enquanto a vítima estava em uma festa com a família. O suspeito é conhecido de parentes da jovem e a chamou para a casa dele, onde ocorreu o abuso sexual.

A delegada Adriana Romana, chefe da unidade Especial de Atendimento à Mulher 2 (Deam 2 — Ceilândia), afirma que o suspeito atraiu a adolescente enquanto ela brincava com algumas crianças durante o evento.

"A família percebeu o desaparecimento e logo registrou a ocorrência na 19ª Delegacia de Polícia (P Norte). A vítima sumiu por cerca de quatro horas. Ela foi localizada e encaminhada para fazer exame de corpo de delito, no Instituto de Medicina Legal (IML)", detalha a investigadora.

Em depoimento na 19ª DP, a mãe da jovem relatou a possibilidade de ter havido abuso sexual. Ao ser encontrada, a adolescente disse que o suspeito a manteve presa no quarto dele, onde cometeu o crime.

"Ela contou que sofreu o abuso e que ele a obrigou a ficar na casa até a madrugada. Pelo fato de minha filha ter deficiência intelectual, ela tem a mentalidade de uma criança de 6 anos. Exatamente por isso que ficamos com muito medo", contou a mãe da vítima à TV Brasília, emissora que faz parte do mesmo grupo de comunicação do Correio. A identidade da entrevistada permaneceu sob sigilo, para preservar a integridade da adolescente.

Após identificação da suspeita de abuso sexual, o caso foi passado à Deam 2. "Aguardamos o resultado do exame de corpo de delito, que poderá comprovar o estupro. A vítima deve ser escutada novamente, por meio de depoimento especial. Se preciso, vamos encaminhá-la novamente ao IML, para ser analisada e, assim, ficar comprovada a vulnerabilidade", acrescenta a delegada Adriana Romana.

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