Operação Cruciatus

Justiça inocenta policiais militares acusados de tortura e extorsão em 2017

Em audiência no Tribunal de Justiça do DF, realizada em 3 de dezembro, o Conselho de Justiça absolveu os três policiais envolvidos e determinou o arquivamento da ação penal

Correio Braziliense
postado em 16/12/2020 23:50
 (crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)
(crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)

A Justiça do Distrito Federal e Territórios inocentou três policias militares denunciados por tortura e extorsão militar, em 2017. Na época, nove policiais do 21º Batalhão (São Sebastião) foram denunciados na Operação Cruciatus —  que faz referência à maldição da tortura, prática voltada a causar dores psicológicas e físicas.

Todos os policiais investigados foram afastados do Grupamento Tático Operacional (Gtop 41) e cumpriram atividades administrativas. Seis tiveram a inocência decretada falta de provas. De acordo com a informação da Polícia Militar, continuaram respondendo o primeiro-sargento Walter dos Santos e os cabos Anderson Cesário e Carlos da Motta.

Porém, em audiência no Tribunal de Justiça, realizada em 3 de dezembro, o Conselho de Justiça absolveu os três policiais e determinou o arquivamento da ação penal. 

O cabo Cesário conta que foram três anos difíceis até conseguir provar a inocência. “Perdi o porte de arma, tive depressão, fiquei afastado do trabalho por um ano e nove meses e impedido de trabalhar na cidade que atuei desde a formatura em 2014”, revela.

Após a sentença, Cesário se sente aliviado. “Foi um pesadelo responder um processo desse tamanho sabendo que era inocente”, diz. Ele complementa que a maior alegria no momento é poder voltar a trabalhar em São Sebastião.

Com informações da Polícia Militar do DF

Notícias pelo celular

Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.


Dê a sua opinião

O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação