Capacitação

Busca por cursos de idiomas deve ter crescimento de 50% este ano

Empresário do setor de idiomas acreditam que o aumento se deve ao alto índice de desemprego em 2020, gerado pela pandemia, e a consequente necessidade de capacitação dos profissionais

Correio Braziliense
postado em 04/01/2021 22:13
 (crédito: John Schnobrich/Unsplahs)
(crédito: John Schnobrich/Unsplahs)

Após um ano de dificuldades, donos de escolas de idiomas no Distrito Federal projetam, para 2021, um crescimento de 50% na procura por cursos de idiomas. O dado é justificado pelo alto índice de desemprego em 2020, gerado pela pandemia, e a consequente necessidade de capacitação dos profissionais para atravessar a crise e conseguir uma recolocação.

Luiz Henrique Bravo Garonce, diretor administrativo na Ipa Idiomas, explica que, em um contexto de crise, para ser superado, um dos grandes segredos sempre foi a capacitação. De acordo com ele, o empregador está cada vez mais exigente, e saber mais de um idioma é um dos grandes diferenciais que as empresas, tanto as grandes quanto as pequenas, buscam em um novo colaborador.

“Nós esperamos um aumento de 20% a 25% de novas matrículas para o próximo ano. A exemplo de outras crises financeiras que já vivenciamos, percebemos que em pouco tempo costuma existir um boom na área da educação”, reforça. “Muitas pessoas entendem que para sair de uma crise e para conquistar novas oportunidades, a capacitação é o caminho, e o inglês não fica fora disso. Nós sabemos muito bem a importância que o domínio de uma língua estrangeira tem no currículo e na carreira”, acrescenta o diretor administrativo.

Para Romildo de Carvalho, diretor na inFlux English School, os profissionais precisam enxergar que, agora, estamos em um mundo diferente. “O mundo da comunicação tem que ser cada vez mais intenso entre os diversos povos. As pessoas precisam se comunicar para poderem sair inclusive dessas dificuldades que estão surgindo o tempo inteiro”, ressalta.

Por meio do universo on-line, surgiram diversas oportunidades de cursos que estão acessíveis para todos. “Esse é um mercado muito grande, que se abre para que as pessoas possam se comunicar melhor. E com essa alternativa conseguimos ver quanta coisa nova surgiu a partir disso. As pessoas podem fazer cursos adicionais, porque agora não gastam tempo para se deslocar ”, afirma Carvalho.

União das escolas de idiomas

Ao todo, 22 unidades se uniram para promover o setor e trocar informações sobre diversas melhorias para atender aos alunos, tanto presencial, quanto on-line, durante a pandemia do novo coronavírus. O grupo elaborou uma cartilha orientando os alunos e os professores em como agir neste momento de pandemia.

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