Entre as principais metas para o início do ano, para boa parte dos brasileiros, está a promessa de mudança para uma vida saudável e a perda de peso. No entanto, para muitos, chegar a esses objetivos é uma tarefa árdua e complicada. A médica endocrinologista Michele Borba, que atua no Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão Arterial, da Secretaria de Saúde, explicou durante o programa CB. Saúde — parceria do Correio com a TV Brasília —, a melhor forma de alcançar o objetivo proposto. Ela ressaltou que o segredo para perder peso é um bom planejamento.
“A promessa não pode ficar só no dizer. A gente tem que ser incentivado a ter uma busca ativa. Querer sair dos 100kg para 60kg pode parecer absurdo, mas será que a gente consegue atingir metas muito fáceis de cumprir? Porém, tem que ter bom senso, colocar no papel e planejar”, afirma Michele. “A dificuldade é essa, porque, em geral, a gente tem aquela história de que daqui a 10, 15, 20 dias, a promessa vai cair na lembrança”, pontua.
Para pessoas obesas, além do planejamento, a busca pela perda de peso também deve estar atrelada a outros fatores. “A obesidade é uma doença multifatorial, ocasionada por diversos fatores/perfis como sociais, emocionais e genéticos. Exige multidisciplinaridade com acompanhamento de nutricionista, psicólogo e médico”, destaca.
De acordo com a endocrinologista, a restrição calórica representa 70% na eficácia de perda de peso. Entre as dietas com melhores resultados, ela cita a mediterrânea, que prioriza a ingestão de legumes, verduras, castanhas e carnes brancas.
Com o isolamento social, a especialista percebeu que muitas pessoas começaram a apresentar crises de ansiedade, que tiveram como válvula de escape a comida. No entanto, ela destaca que um ponto positivo dos últimos meses foi o serviço de telemedicina com atendimentos a distância, que facilitou o acesso, de uma forma mais segura, aos pacientes.
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Covid-19: Nove mortes e 807 casos
O Distrito Federal contabilizou, ontem, nove mortes e mais 807 casos da covid-19, totalizando 256.682 registros e 4.337 mortes em decorrência da doença. Do total de infectados, 246.091 (95,9%) estão recuperados. A média móvel de casos está em queda, tendência observada desde 19 dezembro, com acentuação a partir do dia 31. A média móvel de óbitos também está em declínio desde 19 de dezembro, com leve aumento entre o dia 31 e o início de janeiro. Atualmente, a taxa de transmissão, ou seja, o número médio de pessoas que um indivíduo com a doença pode infectar, está em 0,74. A reprodução da epidemia pode ser medida a partir do valor encontrado para a transmissão. Se a taxa for menor que 1, a epidemia tende a desacelerar; para valores maiores que 1, a epidemia avança.