Brasília perde duas referências

Darcianne Diogo
postado em 10/01/2021 22:39
 (crédito: Redes sociais)
(crédito: Redes sociais)

 

Conhecido pelo talento culinário, o empresário e ex-administrador regional do Park Way Antônio Girotto Borges, 62 anos, morreu no último sábado. Ele estava internado no Hospital de Apoio desde 3 de janeiro e não resistiu às complicações de um câncer. Deixa dois filhos, de 32 e 36 anos. Nas redes sociais, clientes, amigos e familiares lamentaram a morte do chef de cozinha.
Em março do ano passado, o empresário foi diagnosticado com câncer no pâncreas, doença que se espalhou por outros órgãos do corpo. Antônio ficou internado no Hospital Universitário de Brasília (HUB) e, depois, no Hospital de Base, mas em seguida foi transferido ao Hospital de Apoio. No fim do ano, conseguiu liberação médica para comemorar as festas de Natal e ano-novo com a família.
Em 3 de janeiro, Girotto se queixou de fortes dores e foi levado novamente ao hospital, onde recebeu medicação, mas morreu na tarde de sábado.
Natural de Ituiutaba (MG), chegou a Brasília na década de 1970, onde atuou como líder político depois de militar no Sindicato dos Bancários de Brasília. No governo de José Roberto Arruda, assumiu a Subsecretaria de Implantação dos Postos de Segurança Comunitária. Além disso, foi administrador regional do Park Way e, por quatro vezes, candidatou-se ao cargo de deputado distrital — em 1998, 2006, 2010 e 2014.
Além da carreira política, Girotto ganhou notoriedade na capital pelos dotes culinários. Na QE 40 do Guará 2, ele montou uma pastelaria bistrô. O cardápio trazia o melhor da comida nordestina e um misto da culinária mineira e da cozinha internacional. “Perdemos uma pessoa incrível, coração gigantesco, dono de uma risada escandalosa e agradável, amigo de verdade e muito guerreiro. Sua trajetória é longa aqui em nossa cidade”, lamentou, pelas redes sociais, uma moradora da cidade.

Adeus a Carmencita

Também no sábado, morreu a assistente social Carmem Helena Espíndola de Castro, 77, conhecida como Carmencita. A servidora pública trabalhava na área de recuperação de acidentes de trabalho do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS).
Gaúcha, Carmem foi diagnosticada com Alzheimer há 10 anos. “Carmencita não tinha papas na língua, adorava viajar, tomar café, bater papo e era a referência afetiva de sua pequena família. Vivia recebendo visitas semanais de sobrinhos, primos, afilhados e dos dois irmãos mais novos”, relatou a filha, Cosette Castro, em texto publicado nas redes sociais.
A filha de Carmem integra o Coletivo Filhos da Mãe, grupo dedicado às cuidadoras familiares de mães com demências e Alzheimer.

Notícias pelo celular

Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.


Dê a sua opinião

O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação