CRIME

PM prende suspeitos de matar jovem em Sobradinho 2 com cinco tiros

Wenderson Silva Guedes foi alvejado e faleceu ao dar entrada no hospital. Momentos antes do crime, a vítima e o suspeito discutiram

Darcianne Diogo
Luana Patriolino
postado em 11/01/2021 22:56 / atualizado em 11/01/2021 23:46
 (crédito: Polícia divulga foto do autor )
(crédito: Polícia divulga foto do autor )

A Polícia Militar prendeu dois homens suspeitos de matar um jovem de 27 anos dentro de um bar no Condomínio Versales, em Sobradinho 2. Eles foram encontrados em um carro em Planaltina, após o bloqueio da polícia. Wenderson Silva Guedes foi assassinado a tiros na manhã desta segunda-feira (11/1). O caso é investigado pela 35ª Delegacia de Polícia.

Investigações revelaram que, momentos antes do crime, a vítima e o suspeito (identificado como Raimundo Santana da Silva, de 32 anos) iniciaram uma discussão por motivo ainda não identificado. "Após a luta corporal, o autor saiu e retornou com uma arma de fogo e, logo ao chegar ao bar, efetuou cerca de cinco disparos contra o rival", detalhou o delegado-chefe da 35ª DP, João Ataliba Neto.

O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) foi acionado para atender à ocorrência. A vítima foi atendida e transportada ao Hospital Regional de Sobradinho (HRS) com rebaixamento de consciência e instável, evoluindo para uma parada cardiopulmonar ao entrar na unidade de saúde. O rapaz não resistiu aos ferimentos e faleceu.

Após cometer o crime, Raimundo fugiu do local. "Durante a investigação, tivemos acesso às mensagens de áudio do autor confessando o delito, tendo justificado o crime alegando uma suposta legítima defesa", completou o delegado.

Em um áudio obtido pelo Correio, o suspeito de assassinar um jovem, de 27 anos, dentro de um bar no Condomínio Versales, em Sobradinho 2, confessou o crime a um conhecido. 

Na conversa, o suspeito conta que estava no bar jogando sinuca na companhia de um outro amigo. "Paguei as contas tudo certinho [...]. O cara pegou o dinheiro e disse que eu estava devendo mais. Ele e o cabeça deram na minha cara. Veio para bater mesmo", disse.

De acordo com a apuração policial, Raimundo tem uma arma registrada em seu nome e, segundo a PCDF, pode ter sido utilizada para cometer o crime.

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