Capital S/A

"Existe apenas um bem, o saber, e apenas um mal, a ignorância" - Sócrates, filósofo grego

» Samanta Sallum
postado em 17/01/2021 23:24
 (crédito: Ana Rayssa)
(crédito: Ana Rayssa)

CRO denuncia preços abusivos de luvas e máscaras

O Ministério Público Federal (MPF) abriu, em dezembro, inquérito para apuração de aumentos abusivos de preços de equipamentos de proteção individual (EPIs) praticados durante a pandemia da covid-19. A ação atendeu a um pedido do Conselho Federal de Odontologia (CFO), que representa milhares de clínicas, empresas e profissionais do setor.

No DF, a entidade representa mais de 2 mil clínicas, além de cerca de 13 mil profissionais da área.

Registros no Procon

O segmento encaminhou diversas reclamações, em todo o país, de alta nos preços, o que compromete e dificulta a compra de itens essenciais para o adequado exercício da profissão.

Contato com o GDF

O Conselho Regional de Odontologia (CRO-DF) também iniciou o ano recebendo, diariamente, denúncias de estabelecimentos que seguem praticando preços abusivos por luvas, máscaras e aventais descartáveis. E está em contato com o Procon e autoridades do GDF para resolver o problema.

Prejuízos

“Esse aumento nos custos de EPIs interfere profundamente no atendimento odontológico. Os equipamentos de proteção utilizados — que não são poucos — precisam ser trocados a cada paciente. O prejuízo recai sobre os profissionais de odontologia e sobre a população” alerta o presidente regional da entidade, Marco Antônio dos Santos (foto).

Riscos de contaminação

A odontologia está entre as profissões de saúde sujeitas ao contágio pela covid-19, uma vez que o vírus se propaga, principalmente, por meio de gotículas de saliva, além das características próprias do procedimento de trabalho e dos instrumentos manejados pelos profissionais da área, seja na rede pública ou particular.

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Mais procura por exames de Covid

 (crédito: Sabin/Divulgação)
crédito: Sabin/Divulgação

O grupo Sabin, fundado em Brasília, está, hoje, espalhado por todo o país. Tem 296 unidades, inclusive em Manaus, onde a situação causada pela pandemia é muito grave.

Rafael Jácamo (foto), diretor técnico do Grupo Sabin, informou que aumentou em, pelo menos, 20% a procura de exames para diagnóstico da covid-19 nas clínicas do Sabin, comparada a novembro. Ao todo, estão sendo realizados 4 mil testes de PCR por dia, em todo o Brasil.

No DF, há 100 unidades do Sabin e destas, 12 realizam o exame (veja lista no blog Capital S/A).

Prioridade da rede pública

Sobre a vacina, Jácamo frisou que o grupo Sabin, a princípio, não vai “competir” no mercado para obter o produto, por entender que a prioridade tem de ser o abastecimento da rede pública. “Nossa posição é clara. Vamos esperar o plano de vacinação da rede pública. Desejamos que todos possam ser vacinados pelo programa nacional de imunização”, explica.

Sputnik candanga

 (crédito: Rogério Rosso/Divulgação)
crédito: Rogério Rosso/Divulgação

A vacina Sputinik V será fracionada e envasada na fábrica do grupo União Química, em Guarulhos (SP). Mas o IFA (ingrediente farmacêutico ativo) será produzido na unidade do Distrito Federal, em Santa Maria. E este processo já começou na sexta-feira passada.

Isso está sendo possível por meio de transferência de tecnologia da Rússia para a indústria farmacêutica brasileira União Química.

“Garantimos 10 milhões de doses, para este primeiro trimestre”, anunciou o diretor de negócios internacionais da União Química, o ex-governador do DF Rogério Rosso. Ele estava na Rússia, na semana passada, com a comitiva da empresa para fechar o contrato com os russos.

No entanto, a Anvisa acaba de devolver o pedido de uso emergencial da Sputinik V por “não atender os requisitos mínimos para análise”. A União Química informou que vai, o mais breve possível, complementar as informações necessárias para a conclusão do processo na Anvisa.

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