Luz da Lua, artesanato que virou um bom negócio
O brasiliense Leonardo Chaves, 53 anos, conta que nunca tinha pensado em ser artesão. Mas tudo mudou depois de participar, por acaso, de um curso em 2009, no Salão do Artesanato de Brasília. De lá para cá, ele e a esposa, Vanessa Wetzel, deram uma guinada profissional.
Ele deixou o emprego numa papelaria e ela saiu da Embrapa, onde trabalhava como ajudante de pesquisa. Decidiram se dedicar exclusivamente ao ateliê Luz da Lua, que criaram depois de uma reforma na próprio casa, no Lago Norte.
O casal faz produtos artesanais especialmente para pets com material reciclado. São casas e camas para gatos e cachorros utilizando jornais e revistas.
No início, o ateliê produzia luminárias, marcadores de páginas e bordado. Os produtos continuam sendo sucesso do Luz da Lua.
Exposições no Brasil
Ainda em 2009, o casal foi convidado a participar de uma exposição na embaixada da Costa do Marfim, quando conheceu o trabalho do Sebrae no DF. Começou, então, a participar dos cursos e a receber orientações para transformar o ateliê numa pequena empresa.
Assim, o casal participou da Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte), tradicionalmente realizada no Centro de Convenções de Olinda, Pernambuco. O evento anual é considerado o maior do América Latina.
Mercado pet
Em 2016, Leonardo percebeu na expansão do mercado pet a oportunidade para se destacar ainda mais e, junto com a esposa, investiu na produção de casinhas e caminhas para animais de estimação.
As camas são almofadas de algodão feitas sob medida por Vanessa para acomodar os animais. E há também as suspensas, especialmente para os gatos.
Vida mais feliz
“Nunca havia passado pela minha cabeça ser artesão. Aquele curso, em 2009, que participei por acaso, por estar visitando a feira de artesanato, foi um divisor de águas para mim. Hoje, consigo gerar renda com o meu trabalho, o que antes eu não imaginava. E, acima de tudo, sou uma pessoa bem mais motivada e feliz. Devo isso ao artesanato”, celebra Leonardo.
À espera da vacina
Com a chegada da pandemia e a suspensão dos eventos presenciais, Leonardo ficou receoso, porém, não perdeu o fôlego. Enquanto a vacina não chega a todos os brasileiros, o artesão continua trabalhando com encomendas e divulgando seu trabalho nas redes sociais. Instagram: @atelieluzdalua
Restaurantes e bares querem funcionar além das 23h
O Sindhobar e a Abrasel enviaram documento ao governador do DF, Ibaneis Rocha, com pedido oficial para o retorno do horário normal de funcionamento dos restaurantes e bares na capital federal. As entidades, que representam mais de 11 mil estabelecimentos (incluindo hotéis), alegam grande prejuízo do setor com a obrigatoriedade de fechar às 23h.
Devido ao aumento de casos da covid-19 e para evitar aglomerações, o GDF baixou decreto, em dezembro, limitando o horário de funcionamento. Mas o Sindhobar aponta que o cenário atual permitiria o retorno do horário normal.
A entidade afirma o compromisso em seguir o protocolo de medidas de prevenção contra a covid-19.
Estabelecimento Responsável
O Sindhobar e a Fecomércio-DF criaram o selo Estabelecimento Responsável, concedido a bares e restaurantes que cumprem devidamente o protocolo de saúde pública.
Passados 25 dias da virada do ano, período que foi crítico para contaminação, o Sindhobar avalia que já é possível liberar o horário de funcionamento, conforme o previsto nos alvarás de cada tipo de estabelecimento do setor.
Pedido de reconsideração
“Enviamos um pedido de reconsideração do nosso horário de funcionamento ao governador. Estamos acompanhando a situação da rede de saúde no DF e há leitos disponíveis. A situação não está descontrolada. E continuamos firmes na nossa campanha de conscientização do público para evitar a contaminação, com a higienização das mãos, uso de máscaras e distanciamento mínimo”, destaca Jael da Silva, presidente do Sindhobar/DF.
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