Capital S/A

"Se quiser ter uma vida plena, prenda-a a um objetivo, não às pessoas nem às coisas..." Albert Einstein

Samanta Sallum
postado em 25/01/2021 20:47
 (crédito: Ed Alves/CB/D.A Pressx)
(crédito: Ed Alves/CB/D.A Pressx)


Empresários e GDF divergem sobre horário de bares

A Abrasel-DF criticou a posição do governador Ibaneis Rocha em não permitir o retorno do horário normal de funcionamento de bares e restaurantes na capital federal.

“Acreditamos que somos parte da solução e não do problema. Os restaurantes e bares, que seguem os protocolos sanitários, ajudam a proteger a população. Sem opção, as pessoas se aglomeram em outros pontos”, afirmou o presidente da Abrasel-DF, Beto Pinheiro.


PM deve intervir

Segundo Beto Pinheiro (foto), aglomeração deve ser coibida pela polícia. “O problema é quem está fazendo aglomeração. Foi assinado um termo de cooperação entre o DF Legal e a PM. É isso que resolve, colocando a PM para fiscalizar. E não penalizando tantas empresas”, argumenta.


Ibaneis nega pedido

O governador, no entanto, declarou, ontem, que a prioridade, agora, é garantir a saúde da população,e não estender horário de bar e restaurante. “Precisamos nos preocupar, agora, com a nossa rede hospitalar, isso vem em primeiro lugar”, ressaltou.


Resultados positivos

“Vou manter a restrição do horário. Tivemos resultados muito positivos aqui no Distrito Federal com a medida. Tanto que os números aqui estão caindo, enquanto em outros locais do país estão aumentando”, reforçou Ibaneis Rocha.


Prejuízos ao setor

O Sindhobar e a Abrasel enviaram documento oficial ao governador, em 20 de janeiro, pedindo o retorno do horário de funcionamento normal dos restaurantes e bares na capital federal.

As entidades representam mais de 11 mil estabelecimentos (incluindo hotéis) e alegam grande prejuízo do setor com a obrigatoriedade de fechar às 23h.


Remédio amargo

“O remédio, hoje, no DF, está injusto. Está matando os empresários para pegar quem está errado. É como prender todos os moradores de um condomínio porque entre eles há um traficante”, disse Pinheiro.


“Vacinas” da Embrapa para agricultura do cerrado

Em breve, ainda este ano, a Embrapa vai lançar um biopesticida para o controle da lagarta-falsa-medideira em algodão e soja. A região Centro-Oeste é responsável pela maior parte da produção de soja no Brasil.


Feijão blindado

O feijão também foi destaque nas pesquisas da Embrapa em 2020. Foi desenvolvido um inédito feijão resistente à doença bacteriana quarentenária, que ataca as plantações de países como Peru, Bolívia e Colômbia. A empresa se antecipou e buscou uma solução para blindar a produção brasileira

Ajuda ao milho africano

Em 2020, a Embrapa, com sede em Brasília, estabeleceu 136 parcerias novas, 90% com empresas do setor privado. E fez transferências de tecnologia para diversos países. Onzenações da África estão adotando o bioepesticida para combater a lagarta-cartuxo, a principal praga da lavoura de milho também no Brasil. “Essas parcerias internacionais são importantes ações no combate à fome no mundo”, ressalta o presidente da Embrapa, Celso Moretti.


Saúde da agricultura e da economia

“Estamos empenhados em proteger nossa agricultura. Se a produção de feijão, por exemplo, é afetada por uma doença, isso acarreta uma série de problemas econômicos para o país, como o aumento da inflação. Proteger a saúde de nossas safras é proteger a nossa economia”, afirma Celso Moretti.


Notícias pelo celular

Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.


Dê a sua opinião

O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação