Empresários e GDF divergem sobre horário de bares
A Abrasel-DF criticou a posição do governador Ibaneis Rocha em não permitir o retorno do horário normal de funcionamento de bares e restaurantes na capital federal.
“Acreditamos que somos parte da solução e não do problema. Os restaurantes e bares, que seguem os protocolos sanitários, ajudam a proteger a população. Sem opção, as pessoas se aglomeram em outros pontos”, afirmou o presidente da Abrasel-DF, Beto Pinheiro.
PM deve intervir
Segundo Beto Pinheiro (foto), aglomeração deve ser coibida pela polícia. “O problema é quem está fazendo aglomeração. Foi assinado um termo de cooperação entre o DF Legal e a PM. É isso que resolve, colocando a PM para fiscalizar. E não penalizando tantas empresas”, argumenta.
Ibaneis nega pedido
O governador, no entanto, declarou, ontem, que a prioridade, agora, é garantir a saúde da população,e não estender horário de bar e restaurante. “Precisamos nos preocupar, agora, com a nossa rede hospitalar, isso vem em primeiro lugar”, ressaltou.
Resultados positivos
“Vou manter a restrição do horário. Tivemos resultados muito positivos aqui no Distrito Federal com a medida. Tanto que os números aqui estão caindo, enquanto em outros locais do país estão aumentando”, reforçou Ibaneis Rocha.
Prejuízos ao setor
O Sindhobar e a Abrasel enviaram documento oficial ao governador, em 20 de janeiro, pedindo o retorno do horário de funcionamento normal dos restaurantes e bares na capital federal.
As entidades representam mais de 11 mil estabelecimentos (incluindo hotéis) e alegam grande prejuízo do setor com a obrigatoriedade de fechar às 23h.
Remédio amargo
“O remédio, hoje, no DF, está injusto. Está matando os empresários para pegar quem está errado. É como prender todos os moradores de um condomínio porque entre eles há um traficante”, disse Pinheiro.
“Vacinas” da Embrapa para agricultura do cerrado
Em breve, ainda este ano, a Embrapa vai lançar um biopesticida para o controle da lagarta-falsa-medideira em algodão e soja. A região Centro-Oeste é responsável pela maior parte da produção de soja no Brasil.
Feijão blindado
O feijão também foi destaque nas pesquisas da Embrapa em 2020. Foi desenvolvido um inédito feijão resistente à doença bacteriana quarentenária, que ataca as plantações de países como Peru, Bolívia e Colômbia. A empresa se antecipou e buscou uma solução para blindar a produção brasileira
Ajuda ao milho africano
Em 2020, a Embrapa, com sede em Brasília, estabeleceu 136 parcerias novas, 90% com empresas do setor privado. E fez transferências de tecnologia para diversos países. Onzenações da África estão adotando o bioepesticida para combater a lagarta-cartuxo, a principal praga da lavoura de milho também no Brasil. “Essas parcerias internacionais são importantes ações no combate à fome no mundo”, ressalta o presidente da Embrapa, Celso Moretti.
Saúde da agricultura e da economia
“Estamos empenhados em proteger nossa agricultura. Se a produção de feijão, por exemplo, é afetada por uma doença, isso acarreta uma série de problemas econômicos para o país, como o aumento da inflação. Proteger a saúde de nossas safras é proteger a nossa economia”, afirma Celso Moretti.
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