Revitalização da W3 é prioridade para CDL
O novo presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas do DF, Wagner Silveira Júnior, afirma que a revitalização da W3 Sul é uma das maiores bandeiras da entidade. E aponta que as melhorias urbanísticas feitas pelo GDF, nos últimos meses, em alguns trechos já promovem resultados positivos.
“Aumentaram o interesse e a procura dos lojistas por imóveis na avenida”, conta Silveira, que tomou posse no início de janeiro. Está prevista, por exemplo, a inauguração da Sobradinho Carnes numa loja de 2 mil metros, entre outras novidades.
Ele diz, no entanto, que é necessário ainda fazer mais para a revitalização da W3 Sul.
A CDL defende o fechamento do trânsito apenas parcial da W3 Sul aos domingos e feriados para rua de lazer. Silveira explica que uma parte dos lojistas já fechava aos domingos, então, não é atingida pela medida do GDF. Mas há outro segmento, como o dos supermercados, que é prejudicado, pois conta com o movimento nesse dia da semana.
“É preciso testar formatos ainda e buscar uma solução conciliatória. Defendemos que o fechamento do trânsito seja apenas em alguns trechos, que alguns acessos para carro sejam mantidos para, assim, não prejudicar motoristas nem o comércio que funciona lá aos domingos”, avalia.
Defesa de bares e restaurantes
A CDL, que conta com 4 mil associados, tem importante participação no Fórum do Setor Produtivo no DF. E reforça o coro do Sindhobar e da Abrasel para que o GDF amplie o horário de funcionamento de bares e restaurantes. “Apoiamos totalmente o pedido dessas entidades. Os restaurantes estão ociosos. Eles cumprem as medidas sanitárias e garantem empregos. Não são o foco de contaminação. O problema está em alguns locais que promovem shows.”
Concorrência do e-commerce
Segundo ele, os lojistas de shoppings foram os mais afetados na pandemia. E que as lojas físicas, agora, sofrem uma intensa concorrência do e-commerce, que teve grande expansão durante a pandemia.
Boas vendas na construção
O presidente da CDL aponta que 2020 foi um ano de excelentes vendas para o comércio de material de construção, que é o dele. Silveira está à frente da Vulcão da Borracha e há 25 anos participa da CDL.
“Num primeiro momento, eu me desesperei com a pandemia. Mas, nossas lojas duplicaram as vendas neste período, como todas do setor no Brasil inteiro. As pessoas investiram em melhorias nas casas, pois não tinham como gastar dinheiro com outras coisas.”
Ele se preocupa, no entanto, com o “desastre” para o segmento de eventos e artístico. “São setores que movimentam uma grande cadeia produtiva”, diz ele, que faz parte também do conselho do Sebrae-DF.
Desonerar as pequenas empresas
Silveira lidera o movimento para desonerar os pequenos empresários. “Eles têm importante função social. São os que geram mais empregos. Aqui no DF, são cerca de 200 mil. A função arrecadatória de impostos é das grandes empresas, não das pequenas”, argumenta.
Brasília é escolhida para projeto de realidade virtual
Patrimônio Cultural Mundial e Cidade Criativa do Design, Brasília foi escolhida para estrear a série de 23 episódios do Projeto Realidade Virtual.
Em breve, qualquer pessoa com um celular, computador ou óculos de realidade virtual poderá passear pela arquitetura e pelo urbanismo da nossa moderna capital.
Quem participar poderá interagir pelas redes sociais.
A tecnologia permitirá uma sensação de presença. E tudo isso de forma gratuita.
Caixote Histórias Imersivas
O projeto foi criado pela Organização das Cidades Brasileiras Patrimônio Mundial da Humanidade (OCBPM) em parceria com a Caixote Histórias Imersivas. A experiência terá cinco minutos de duração e é o piloto de uma série sobre os Patrimônios Culturais e Naturais Mundiais reconhecidos pela Unesco no Brasil. A capital federal será a primeira a oferecer a experiência.
Escolhemos Brasília para começar este trabalho porque a capital do Brasil
é de todos os brasileiros. Tem uma riquíssima arquitetura, cultura e arte”,
disse Mario Ribas, presidente da OCBPM.
Financiamento coletivo
O projeto, que será concluído em quatro meses, foi aprovado em um programa que une financiamento coletivo e aporte do Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES). O acordo era que, a cada R$ 1 doado por algum brasilense, o BNDES aportava R$ 2. Em pouco tempo, a meta, de R$ 287.500, foi alcançada.
Mais acesso ao turismo
“Desde o início da nossa gestão, o setor de turismo vem se reinventando a cada dia, com ações capazes de oferecer novas experiências a toda a sua população e visitantes”, reforça a secretária de Turismo do DF, Vanessa Mendonça.
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