Da Embrapa para o posto de gasolina
Quando tinha 25 anos, Magda Barros tomou uma decisão que mudou totalmente o rumo de sua vida profissional. Deixou o emprego na Embrapa, conquistado por concurso público, para assumir o comando de um posto de gasolina.
Analista de sistemas, formada pela Católica, Magda também cursou três anos de agronomia na Universidade de Brasília (UnB). “Meu pai era sócio do posto de gasolina. Mas ele disse às filhas que, se nenhuma de nós fosse cuidar do negócio, ele venderia. Eu, então, decidi assumir o desafio”, conta.
A empresária, de 53 anos, tem três irmãs e todas chegaram a ser donas de postos de gasolina. Mas, atualmente, apenas ela e a irmã caçula continuam no setor. “Exige muita dedicação”, ressalta.
Câmara de Empreendedoras
Magda é a representante do Sindicato dos Postos de Gasolina do DF (Sindicombustíveis) na Câmara de Mulheres Empreendedoras da Fecomércio.
“É um espaço importante onde trocamos muitas experiências e ideias.”
ICMS
Outro pleito é a redução do ICMS cobrado sobre o setor. No governo passado, aumentou de 25% para 28%. “Pedimos que a alíquota volte a ser a anterior. Isso pesa no custo final e quem paga são os consumidores”, argumenta.
Aumento da gasolina
Magda, atualmente, é proprietária do posto Petrobras na Ql 06 do Lago Sul. Ela também se preocupa com o aumento de preços da gasolina. E explica que a Petrobras ainda está segurando os aumentos.
"Se fosse acompanhar o mercado internacional, a Petrobras
aplicaria aumento maior. O valor ainda está defasado.”
Ela, por enquanto, não repassou o aumento, de nove centavos na gasolina comum, no seu posto. “Eu tinha estoque. O problema é que a distribuidora aplica imediatamente o aumento, mesmo que tenha o produto comprado antes do reajuste. Então, a gente tem de acompanhar”, diz.
Revisão da Luos
A empresária se engaja em questões importantes do segmento. Na terça-feira, participou, com representantes do Sindicombustíveis, de reunião com a deputada Júlia Lucy (Novo) para tratar da revisão da Luos. A parlamentar vai
ser a relatora.
“Há distorções e erros na lei de ocupação e uso do solo que precisam ser corrigidos. As empresas já estabelecidas que compraram lotes diretamente da Terracap, com a devida destinação, devem ter iguais direitos que os novos grupos que surgem no setor. A aplicação das regras não está sendo de forma igualitária”, aponta.
Aceleradora de startups
A Cotidiano, aceleradora de startups, acaba de abrir inscrições para a primeira etapa do CAMP 2021. Cada empresa selecionada pode receber investimento de até R$1 milhão.
“Vamos atuar em parceria com grupos de investidores anjos dispostos a coinvestir com a gente”, explica André Fróes,
CEO da Aceleradora Cotidiano, criada em Brasília em 2016.
O CAMP é um programa de 12 semanas em que as startups serão acompanhadas de perto para validação de hipótese e sprint, com feedback em cada etapa do desenvolvimento.
O CAMP já acelerou mais de 50 startups em nove programas realizados ao longo de quatro anos e meio. Já foram investidos mais de R$ 4,2 milhões.
Estilo brasiliense para a praia
Com produção 100% brasiliense, a designer Talita Luciana lança sua primeira coleção cápsula de beachwear em colaboração com a influencer Ludmila Sá Teles. Talita, 35 anos, está comemorando 10 anos de atuação no mercado de roupas sob medida, principalmente de noivas, com a Tallis Couture.
“Já atendo noivas há anos, muitas se casam na praia, ou escolhem esse destino como lua de mel e sempre me pedem que confeccione saídas de praia e afins. Pensando nesta demanda, convidei a Lud para lançar essa coleção, que vai se chamar Sea Trip Collection”, conta a designer.
Segundo a empresária, a ideia é de que as mulheres de Brasília (e do Brasil) “se sintam confortáveis, bem com os looks, sem ficar cobrando perfeição de seus corpos”.
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