Startup incubada pela UnB e TIM é sucesso no mundo
A Elastic é uma empresa jovem de Brasília, liderada por um ex-aluno da Universidade de Brasília (UnB), que está ganhando o mundo. Ela nasceu a partir de um trabalho de conclusão de curso (TCC) há cinco anos. A startup vende para fisioterapeutas e clínicas de reabilitação física uma solução tecnológica que avalia os ganhos de força e resultados dos pacientes. A partir de uma plataforma acessada pelo computador ou celular, é possível oferecer o serviço que também vem acompanhado de equipamentos. Algo inovador, que não tem concorrente semelhante no mercado. João Macêdo Silva Júnior, de 27 anos, é um dos fundadores da empresa e, atualmente, o administrador do negócio. O cearense veio para Brasília há 10 anos. Aqui, se formou em engenharia elétrica e cresceu profissionalmente. A empresa está prestes a celebrar seu milésimo cliente.
Em cidades do interior
“Estamos presentes em todo o país, inclusive em cidades pequenas do interior. Isso nos orgulha muito. E também exportamos. Acabamos de enviar equipamento para a Ucrânia”, conta João. América latina e Europa já conhecem bem a Elastic. “A fisioterapia no Brasil é referência para o mundo. Então, temos muita credibilidade, pois os próprios profissionais da área fazem propaganda do nosso produto”, ressalta.
Parcerias para crescer
João contou com a importante parceria da fisioterapeuta Fernanda Sampaio, colega de UnB que desenvolveu o projeto também com outros alunos. A Elastic foi incubada dentro do Instituto TIM pela Academic Working Capital (AWC). A startup deu tão certo que conseguiu contrato importante com o Cebraspe, de dois anos. O suporte da UnB também foi essencial para que o projeto acadêmico virasse uma realidade aplicada na prática. Mesmo com a pandemia, que provocou o fechamento de muitas clínicas de fisioterapia, a Elastic conseguiu um crescimento de 30% em 2020.
Mercado pet atrai empresas para o DF
A Special Dog Company, uma das maiores fabricantes do Brasil de alimentos para cães e gatos, acaba de chegar ao mercado pet do Distrito Federal. Em poucas semanas na região, a marca paulista já está em, aproximadamente, 100 pontos de vendas. A expectativa da empresa para o primeiro semestre de 2021 é comercializar 500 toneladas de produtos em cerca de 250 petshops e casas agropecuárias.
População de cães e gatos
O Brasil já é o segundo país na quantidade de animais de estimação, atrás apenas dos EUA. Já na capital federal, eles representam 1,1% da população pet brasileira. São cerca de 650 mil cães e 191 mil gatos, segundo o IBGE. “O DF é uma praça com potencial enorme, e o consumo por habitante é elevado. O público possui grande poder aquisitivo e está disposto a comprar produtos de alto valor agregado”, afirma Marcos Tavares da Silva, gerente de Vendas da Special Dog Company.
Banco Central apoia empreendedores no setor financeiro
A startup de crédito consignado BxBlue começou 2021 com grandes negócios. Anunciou o recebimento de R$ 38 milhões na sua série “A”, liderada pela Igah Ventures. Foi apoiada pelo projeto LIFT Learning: Programa Distrital de Fomento a Startups Financeiras (Fintechs) no contexto da luta contra a covid-19. O piloto do projeto no DF foi lançado, em 2019, pelo Banco Central, em conjunto com a Fenasbac, e sua primeira fase contou com parceria da FAPDF e da UnB.
Mais contratos
Em três anos de atuação, a BxBlue já promoveu mais de R$ 500 milhões em contratos de empréstimo consignado. O objetivo dos empreendedores Fabricio Buzeto, Gustavo Gorenstein e Roberto Braga é ampliar o negócio e quintuplicar a receita da empresa até o fim do ano.
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