Eixo capital

Ana maria campos/anacampos.df@dabr.com.br Acompanhe a cobertura da política local com @anacampos_cb

Correio Braziliense
postado em 30/01/2021 21:46

Celina Leão com cacife
Desde que chegou ao Congresso, a deputada Celina Leão (PP-DF) se aproximou de líderes políticos, especialmente no Centrão. Criou uma relação política forte com o presidente de seu partido, o senador Ciro Gomes (PP-PI), e abraçou a campanha do deputado Arthur Lira (PP-AL) para a Presidência da Câmara, inclusive integrando as caravanas nos estados. Com a provável vitória de Lira amanhã, Celina se torna ministeriável na busca de mais espaço do Centrão no governo Bolsonaro. Um dos possíveis cargos é o de ministra do Esporte.

 

Bolsonaro vai nomear um membro do MPDFT no Judiciário do DF
Em março, a desembargadora Nídia Corrêa Lima completa 75 anos e vai se aposentar compulsoriamente. Com isso, será aberta uma vaga do chamado quinto constitucional para o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). Será a primeira nomeação do presidente Jair Bolsonaro no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT). Mas a escolha também passa pelo crivo da classe. O MPDFT elegerá seis candidatos e, entre esses nomes, o TJDFT escolhe uma lista tríplice. Cabe ao presidente da República a nomeação de um deles. Entre os nomes sempre cotados estão os procuradores Eduardo Sabo, Leonardo Bessa, Eunice Carvalhido, José Firmo Reis Soub, Vitor Fernandes Gonçalves e Eduardo Albuquerque. O promotor Cláudio Portella também é citado como um potencial candidato.


Força entre bolsonaristas
Um dos nomes considerados fortes para a caneta de Jair Bolsonaro é a procuradora Ruth Kicis. Irmã da deputada Bia Kicis (PSL-DF), forte aliada do presidente, ela é uma das mais antigas integrantes do MPDFT na ativa e tem um perfil conservador, ao gosto dos bolsonaristas.


Popular
Na votação interna, o procurador Leonardo Bessa é favorito. Ele também é muito querido entre os desembargadores, pelos dois mandatos como procurador-geral de Justiça do DF. Pode chegar bem na lista tríplice.


Destaque
Coordenador da força-tarefa contra a covid-19 pelo Ministério Público do DF, o procurador distrital dos Direitos do Cidadão, José Eduardo Sabo Paes, também se destaca. Ele foi procurador-geral de Justiça e tem um trabalho reconhecido no terceiro setor.


Chance
A ex-procuradora-geral de Justiça do DF Eunice Amorim Carvalhido também é considerada competitiva. Recentemente, ela perdeu o marido, o ministro aposentado do STJ Hamilton Carvalhido, para a covid-19 e está abatida. Tem grande chance de integrar a lista tríplice.


Mais uma oportunidade
Quem não vencer agora terá nova chance em 2022, quando o desembargador Humberto Adjuto Ulhôa deixará o Tribunal de Justiça do DF, por aposentadoria compulsória. Oriundo do MPDFT, ele completará 75 anos em junho do próximo ano, ainda no mandato do presidente Jair Bolsonaro. O último membro do Ministério Público que se tornou desembargador foi Diaulas Ribeiro, nomeado em 2016 pelo então presidente Michel Temer.


Articulação para possível retorno
Por iniciativa do deputado federal Israel Batista (PV-DF), ex-parlamentares com a mesma linha de atuação vão se reunir para discutir uma possível aliança para 2022. O encontro deve reaproximar o ex-senador Cristovam Buarque (Cidadania-DF) e os ex-deputados distritais Chico Leite e Joe Valle.


Central de monitoramento da vacinação
O vice-presidente da Câmara Legislativa, Rodrigo Delmasso (Republicanos), vai coordenar uma força-tarefa de parlamentares que integram a União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (Unale), para fiscalizar a vacinação contra a covid-19 em todo o país. “Vamos acompanhar a distribuição das vacinas para os estados, bem como os processos de aprovação das vacinas”, diz. Ele quer criar uma central de monitoramento diário de vacinados por estado e compartilhar estratégias eficientes.

 

Só papos

“É para enfiar no rabo de vocês da imprensa essa lata de leite condensado”
Presidente Jair Bolsonaro


“Bolsonaro é o fundo da fossa. Nada que ele não consiga piorar”
Fernando Haddad

 


Mandou bem
A Secretaria de Saúde do DF começa, nesta semana, a imunização de idosos contra a covid-19. A meta é vacinar todas as pessoas com mais de 80 anos. Em seguida, quem tem mais de 70 anos.

 

Mandou Mal
O presidente Jair Bolsonaro foi grosseiro ao atacar a imprensa como forma de se defender de notícias sobre gastos com alimentação. Ainda foi aplaudido por apoiadores e pelo ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo.

 

À QUEIMA-ROUPA

Osnei Okumoto Secretário de Saúde do DF

“Após a primeira dose, o cidadão receberá um cartão com a comprovação da primeira dose e com a data da segunda dose agendada”

Idosos aguardam com ansiedade pela imunização contra a covid-19. A Secretaria de Saúde teme que possa haver tumulto ou aglomerações?
A secretaria orienta as pessoas a buscar os locais de vacinação de forma tranquila. Por isso, fará o processo gradualmente e por um período razoável. Estima-se que o público acima de 80 anos seja em torno de 42 mil pessoas. Elas poderão buscar atendimento em 36 unidades (de saúde) no decorrer da semana.


Quem tomar a primeira dose já sairá com a data da segunda aplicação?
Sim. Após a primeira dose, o cidadão receberá um cartão com a comprovação da primeira dose e com a data da segunda dose agendada. Neste caso, o idoso deverá dirigir-se à mesma unidade em que foi feita a primeira dose, e que seja a mais próxima de sua residência.


Existe algum possível efeito colateral na vacina?
Existem efeitos colaterais. Os mais relatados são a febre e a cefaleia.


Se o imunizado tiver alguma reação (como pode acontecer com qualquer vacina), qual o procedimento?
Se houver alguma reação, a pessoa deverá buscar atendimento na unidade básica onde teve a vacina aplicada. Caso ocorra no fim de semana, deverá buscar atendimento no hospital mais próximo.


Qual vacina será aplicada nos idosos?
Não haverá apenas um tipo de vacina nas unidades. A Secretaria de Saúde está distribuindo as vacinas conforme a solicitação de cada unidade, sem se preocupar com o laboratório de origem.


A primeira dose já cria uma barreira de imunização?
Não temos estudos suficientes para taxar categoricamente. O que os estudos afirmam é que a imunização só é garantida após a segunda dose, e, mesmo assim, não ocorre imediatamente após a segunda dose.


Quando os idosos acima de 70 anos poderão se vacinar?
Existe a previsão de que isso ocorra assim que o Distrito Federal for contemplado com mais doses do Ministério da Saúde.

 

 

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