Vacinação

UBSs se adaptam para evitar aglomerações em primeiro dia de vacinação

Marcações no chão definiam o distanciamento social em posto de Ceilândia. Em outra unidade de saúde, em duas horas de vacinação, não havia mais fila

Darcianne Diogo
postado em 01/02/2021 16:49 / atualizado em 01/02/2021 16:50
Na UBS 5 de Ceilândia Norte, servidores orientavam ao público a se distanciarem para evitar aglomerações -  (crédito: CB/DA Press / Carlos Vieira)
Na UBS 5 de Ceilândia Norte, servidores orientavam ao público a se distanciarem para evitar aglomerações - (crédito: CB/DA Press / Carlos Vieira)

Para evitar aglomerações, faixas brancas foram pintadas no chão na área externa da Unidade Básica de Saúde n°5 (UBS 5) de Ceilândia Norte. No local, a vacinação contra a covid-19 começou às 13h para os idosos acima de 80 anos, seguindo o cronograma de vacinação do Governo do Distrito Federal (GDF).

Na UBS n°7 de Ceilândia, no Setor O, profissionais de saúde dividiram-se em dois pontos. O esquema deu certo e, em menos de duas horas do começo da vacinação, não havia mais filas no local. "É uma alegria! Fomos um dos primeiros postos a zerar a fila. Mas ficaremos, aqui, esperando até as 17h", garante a gerente da UBS, Kelma Damasceno.

Todo o esquema de imunização na UBS 5 ocorreu do lado de fora da unidade. Não foi preciso que os idosos entrassem no centro para receber a primeira dose das vacinas. Na área externa, dois profissionais de saúde ficaram responsáveis pelo cadastramento e outros dois, pela aplicação. Após serem vacinados, os idosos saíam pelo estacionamento da UBS.

Apesar das faixas brancas, muitas pessoas não respeitaram o distanciamento social e aglomeraram-se. A todo instante, um profissional de saúde orientava o público sobre o cumprimento da norma.

Francisco de Matos, 82 anos, mora em Ceilândia Norte e chegou ao local às 12h40. O aposentado ficou feliz em tomar a primeira dose, mas deixou claro que só voltará à vida normal, após a segunda aplicação. "Precisamos garantir a segurança de todos. Só vou sair de casa, quando eu tomar a vacina pela segunda vez. Mas, já me sinto aliviado. É uma sensação muito boa", disse.

Minervina Dias de Souza, 84, e o esposo, Francisco Capistrano, 87, comemoram a vacina. "Graças a Deus, deu tudo certo. É um momento que todos esperávamos. Estava ansioso por isso e, felizmente, minha hora chegou", conta Francisco.

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