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"Toda ação humana, quer se torne positiva ou negativa, precisa depender de motivação", Dalai Lama

Samanta Sallum
postado em 04/02/2021 22:15
 (crédito: Reprodução)
(crédito: Reprodução)

A máscara que salva vidas e empresas
Produzir máscaras de pano para proteger as pessoas do novo coronavírus salvou a empresária Flavia Oliveira, 53 anos, do risco de falência. Ela, como milhares de lojistas no DF, teve de fechar as portas por 3 meses. Fundadora de uma marca de acessórios consolidada em Brasília há 30 anos, a Zinc, Flavia se reinventou para superar a crise. De bijus, bolsas e lenços, a designer, além das máscaras, partiu para a confecção de roupas. Criou uma coleção voltada para esse período de pandemia em que as clientes estavam confinadas em casa. São vestes que garantem conforto e beleza nas mais diversas estampas. E junto, para combinar, acompanha uma máscara do mesmo tecido. O kit é um sucesso de vendas. “Não podíamos ficar paradas. Quando fechamos a nossa loja da Asa Sul, por causa da pandemia, foi muito difícil. Me deu um aperto no coração, poderia ser o fim da Zinc. As costureiras do ateliê ficaram paradas e também precisavam de alguma renda. Então, começamos a fazer as máscaras. Cada uma na sua casa”, lembra Flavia, com emoção. Ela mesma, com a ajuda de um motorista, passou meses fazendo as entregas nas casas das clientes. Também vendeu muitas máscaras para empresas.

 

Loja física e virtual
Formada em administração de empresas pelo UniCeub, Flavia é brasiliense e chegou a ter 3 lojas da Zinc no Plano Piloto, mas agora tem apenas uma, na 314 Sul, que voltou a funcionar. A empresária aderiu ao modelo híbrido de comércio, com loja física e virtual. Há cinco anos, já comercializa os produtos pela redes sociais, o que a ajudou também nas vendas na pandemia. Hoje, correspondem a 30% das vendas. Ganhou o mercado nacional, principalmente São Paulo.

 

Trabalho na Estrutural
Dois claros objetivos para Flávia são o engajamento social e a sustentabilidade. Ela também formou um grupo de mulheres de Brasília, juntamente com a ONG Visão Mundial, para amparar projetos sociais voltados ao empreendedorismo na comunidade Santa Luzia, na Estrutural.

 

Sucesso na cena fashion
A designer foi precursora em criar uma loja onde o acessório é o produto principal. E conseguiu incluir uma marca do gênero em Fashion Weeks. Marcou presença em desfiles-ícones. Seu trabalho é reconhecido pela imprensa especializada em moda, como Gloria Kalil e Heloisa Tolipan. Fátima Bernardes, Xuxa, Deborah Secco e Cauã Reymond (foto) já usaram Zinc em seus looks. Em 2019, recebeu convite da Devonshire Square Oxford Fashion Studio para apresentar sua coleção no evento internacional, paralelo às semanas de moda em Londres, Nova York, Paris e Milão.

 

Feira da Garrafeira no sábado
Amanhã tem edição da Feira da Garrafeira, na 215 Sul, das 10h às 14h30. O evento acontece na esquina da loja de vinhos A Garrafeira, do empresário Carlos Medeiros, que está no segmento há quase quatro décadas.
Segundo Beatriz Schwab, empresária e também uma das idealizadoras da feira, "o objetivo é agregar a parte cultural com as novidades dos expositores, num agradável ambiente para o público", explica. Ela ainda ressalta que o espaço é aberto e segue o protocolo de prevenção ao novo coronavírus.

 

Degustação de vinhos
Participam 25 expositores com alimentos e produtos variados que oferecem degustação de embutidos, doces, salgados, vinhos, espumantes e cosméticos — tudo artesanal. As banquinhas trazem opções de produtos para presentear. É uma boa oportunidade de apoiar os pequenos produtores.

 

Instituto Chamaleon
Beatriz é dona da Aromas e Delícias, que vende produtos Vinotage, Casa Madeira, Casa Valduga, Devorata, Flowbar, Boccatti, Lowe e Biscotteria Itallini. É fundadora, também, do Instituto Chamaeleon, que há 14 anos cuida de crianças e adolescentes vítimas de violência sexual e maus tratos. Ao longo dos anos, já atendeu 1.560 pessoas em situação de vulnerabilidade, incluindo, além das crianças e adolescentes, mulheres (inclusive trans) vítimas de violência.

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