Carne Carbono Neutro é inovação no cerrado
Um dos recentes destaques da Embrapa é o projeto Carne Carbono Neutro, conceito de produção de carne em sistemas sustentáveis, com neutralização das emissões de carbono. O gado é criado no modelo pecuária-floresta. Os animais que dão origem ao produto tiveram as emissões de metano entérico compensadas pelo crescimento de árvores no sistema.
Recuperação de pastos
A região Centro-Oeste é pioneira, com destaque para Mato Grosso do Sul. A área rural no DF e Entorno está aderindo ao modelo, que ajuda também a recuperar pastos degradados do cerrado. Agora, produtos Carne Carbono Neutro estão chegando ao consumidor brasileiro, por meio da linha de cortes de carne Viva, em parceria com a Marfrig.
Tecnologia 100% brasileira
“Essa tecnologia é inovadora no mundo e 100% brasileira. As árvores da agrofloresta garantem sombra aos animais, que ficam em condições de maior bem-estar. É um projeto que contribui com o meio ambiente e com a pecuária”, ressalta Celso Moretti, presidente da Embrapa.
Kakay, ex-dono do Piantella, se opõe a leilão de Athos
“Quando eu vi a foto do Piantella nu, sem a obra de Athos Bulcão, sabendo que não tinham sido cumpridos os ritos, sofri como sendo uma segunda morte do Piantella”, desabafou o ex-proprietário do restaurante, o advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay. Por 38 anos, o painel de blocos de mármore esteve na fachada de um dos endereços mais importantes de Brasília, ponto de encontro de políticos, jornalistas e personalidades da capital federal. A obra de Athos foi retirada do local pelo último proprietário para ser leiloada, depois que o restaurante fechou, em março do ano passado. Kakay lembra-se do dia da inauguração, que teve a especial presença do artista. “Foi muito emocionante. Ele foi, já de cadeira de rodas, e o cuidador disse que teria de ser algo rápido. Mas Athos balbuciou para mim que queria beber um champanhe. Eu peguei um copo e um canudinho, e ele brindou comigo”, conta.
Respeito ao tombamento
O advogado vendeu o restaurante, na 202 Sul, ao empresário carioca Omar Peres, o Catito, em 2017. “O Piantella era, para mim, um outro tipo de casa, um lugar que amei muito ser o dono”, diz, nostálgico. Ele afirma que jamais mudaria uma obra de Athos Bulcão em Brasília. “Aqui, existe uma entidade séria que é a Fundação Athos Bulcão. Acho que arte é uma coisa que temos de ter um cuidado muito especial, mais ainda em uma cidade tombada como
Brasília”, reforça.
Novos restaurantes
Kakay se define como um advogado criminal apaixonado pela boemia,
pela gastronomia e pela história da arte. Ele, que é dono do Mano, na 411 Sul, contou à coluna os novos projetos. “Fiz uma sociedade com o pessoal do Nino aqui, vamos montar um restaurante onde era o Piantas. Estou, também, abrindo uma casa argentina de carnes,
La no Fuego, que ganhou prêmio como melhor restaurante
da América Latina.”
Painel não foi arrematado
“Eu queria manter a
obra do Athos, mas jamais participaria desse leilão,
em que a obra, para estar ali, não tinha cumprido as normas mínimas de respeito à Fundação Athos Bulcão”, lamenta Kakay. O leilão ocorreu na noite
de quinta-feira passada. A Fundação Athos Bulcão desautorizou a
venda como obra do artista.
O painel não foi arrematado
por comprador algum,
e não há previsão de
um novo leilão.
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