Um segundo envolvido no assassinato do estudante de direito João Victor Costa de Oliveira, 19 anos, se entregou à polícia na tarde de ontem, em Planaltina (DF). Outros dois suspeitos continuam foragidos: Rodrigo Araújo Sousa, 32 anos, e Romário Alves Pereira, 29. A vítima foi espancada até a morte, em 5 de fevereiro, na Vila Buritis, por um grupo de pessoas. O caso teria sido motivado por um desentendimento.
À frente das investigações, Fabrício Augusto Machado, delegado-chefe da 31ª Delegacia de Polícia (Planaltina), afirma que o trabalho da polícia continua, para tentar encontrar os demais envolvidos. “Não temos mais novidades sobre o caso. Ontem (domingo), um se entregou e, hoje (ontem), outro. Mas seguimos investigando”, reforçou. O crime chocou a cidade e deixou moradores estarrecidos, sem saber o que teria provocado tamanha brutalidade contra o jovem, que é descrito por parentes, amigos e vizinhos como “tranquilo e estudioso”.
Casal assassinado
Um casal foi morto a tiros na QN 16, 1ª Etapa do Riacho Fundo 2, por volta das 12h30 de ontem. As vítimas são Thiago Duarte Neto, 24 anos, natural de Goiânia, e Talita Souza Mendonça, 23, nascida em Caldas Novas (GO). O casal morava há quatro meses em um apartamento alugado na região administrativa do Distrito Federal. A possível motivação do crime seria um acerto de contas. Thiago tinha passagem pela polícia por roubo e tráfico de drogas, em Goiás. Talita também tinha histórico criminal, mas nenhum caso com potencial ofensivo.
O casal foi seguido por um carro preto até o local onde morava. Duas pessoas desceram do veículo e dispararam de 20 a 30 tiros de pistola contra Thiago e Talita. O delegado Marcelo Guerra, do Departamento de Combate a Corrupção e Crime Organizado (Decor), afirma que as investigações não descartam qualquer possibilidade. “A perícia está em andamento, mas sabemos que nada foi mexido no carro do casal. Estamos analisando as câmeras de segurança, para termos mais informações, e verificando a vida pregressa das vítimas”, informa.
Um cachorro shih-tzu, que estava no colo de Talita, também foi baleado. A suspeita inicial era de que o animal também tivesse morrido. No entanto, a soldado Alessandra Rodrigues, da Polícia Militar do DF, percebeu que o cachorro estava vivo no momento em que se aproximou para fazer o registro da cena do crime. “Quando cheguei perto da vítima, vi que o cachorro respirava. Chamei um colega para ajudar e o carro da polícia que estava de apoio levou o animal para uma clínica veterinária, onde ele está em tratamento. Ele será operado, pois foi atingido no maxilar. Inclusive, organizamos uma vaquinha, para pagar o atendimento”, conta a militar. Ontem à tarde, no momento em que a equipe do Correio conversou com a soldado, a vaquinha tinha ultrapassado o valor necessário para atendimento do animal.
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