ECONOMIA

IBGE prevê que Brasília terá a maior alta da gasolina do país em fevereiro

Conforme prevê o Índice Nacional de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA-15), o estudo aponta o grupo transportes como a variação mensal (2,44%) e maior impacto (0,53 ponto percentual) no cálculo do índice geral

Correio Braziliense
postado em 24/02/2021 19:22
No IPCA-15, o grupo de transportes apresentou a maior variação mensal e maior impacto -  (crédito: Prefeitura de Goiás)
No IPCA-15, o grupo de transportes apresentou a maior variação mensal e maior impacto - (crédito: Prefeitura de Goiás)

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estima que a alta na gasolina para fevereiro, em Brasília, seja a maior do país, aponta o Índice Nacional de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA-15). Entre os nove grupos analisados na pesquisa, a capital apresentou alta em cinco deles. Contudo, o grupo transportes registra a maior variação mensal (2,44%) e maior impacto (0,53 ponto percentual) no cálculo do índice geral. Destaque para altas nos preços do item combustíveis (5,81%) e, principalmente, seu subitem gasolina (6,03%), entre as 11 regiões metropolitanas/municípios participantes do estudo.

A previsão para Brasília em fevereiro de 2021 é de uma inflação de 0,62%. É a maior taxa para este mês desde 2016, quando o IPCA da capital ficou em 1,01%. Já a estimativa de inflação em nível nacional ficou em 0,48%. No acumulado do ano, o IPCA-15 da capital federal registra 0,96%, e no acumulado em 12 meses, está em 3,55%.

Para o grupo alimentação e bebidas, a variação mensal de fevereiro (0,74%) é a menor desde agosto de 2020 (-0,41%). Entre os itens com maiores altas aparecem tubérculos, raízes e legumes (5,69%); e os subitens cebola (31,19%) e tomate (4,58%); frutas (5,40%), como manga (14,36%), banana-prata (13,89%) e melão (8,01%).

Quanto às quedas, os subitens que ganham destaque são a couve-flor (-10,19%), pimentão (-7,23%) e alface (-6,48%). Vale destacar que o IPCA15 do grupo alimentação e bebidas acumula, em 12 meses, uma inflação de 12,23%.

No âmbito da habitação (-0,66%), há quatro com variações mensais negativas no IPCA15 de fevereiro, na capital federal, tendo o maior impacto negativo (-0,08 ponto percentual) no cálculo do índice geral. O item energia elétrica residencial (-5,91%) foi o principal responsável pela queda.

IPCA-15

O IPCA-15 não é o resultado da inflação oficial, mas a previsão do resultado dela. Os preços utilizados no cálculo do índice foram coletados no período de 15 de janeiro a 11 de fevereiro de 2021 (referência) e comparados com aqueles vigentes de 12 de dezembro de 2020 a 14 de janeiro de 2021 (base).

O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia.

 

 

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