PANDEMIA

"Um novo lockdown será o caos para a economia do DF", afirma Sindivaresjista

Para Sebastião Abritta, vice-presidente do Sindicato do Comércio Varejista (Sindivarejista), as medidas de restrição no comércio poderão trazer o fechamento de várias empresas

Correio Braziliense
postado em 27/02/2021 13:27 / atualizado em 27/02/2021 16:20
Comerciantes criticam lockdown -  (crédito: Ed Alves/CB/D.A Press)
Comerciantes criticam lockdown - (crédito: Ed Alves/CB/D.A Press)

O vice-presidente do Sindicato do Comércio Varejista do Distrito Federal (Sindivarejista), Sebastião Abritta, criticou o decreto de lockdown publicado sexta-feira (26/2) em edição extra do Diário Oficial do DF (DODF). De acordo com ele, a medida irá implicar em mais desemprego para o setor. 

"O lockdown do ano passado foi um desastre em termos econômicos para o varejo do Distrito Federal. Mais de 750 empresas foram fechadas e 4 mil funcionários demitidos. Isso causou um trauma muito grande para o varejista no DF. Nesse momento, em termos econômicos, não cabe um novo lockdown", avalia Abritta. 

"Esse novo lockdown com certeza vai trazer fechamento de mais empresas, um aumento no endividamento do empresário, o aumento do desemprego, e um possível calote nos empréstimos adquiridos no lockdown do ano passado", afirma Sebastião Abritta.

De acordo com ele, o aumento dos casos de covid-19 no Distrito Federal é atribuído a excessos cometidos por parte da população nos dias de carnaval, tanto no DF como na região do Entorno, com reflexos diretos, dias depois, na rede hospitalar pública e privada. 

O sindicato reforça o apelo para que as regras de isolamento social sejam respeitadas e o uso da máscara se torne mais visível. “Esperamos que haja mais conscientização e menos aglomeração em locais ditos públicos para que o comércio volte a funcionar dentro da normalidade, sem lockdown”.

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