Coronavírus

'Se pudesse, recomendaria a suspensão dos cultos', afirma Ibaneis Rocha

De acordo com lei sancionada no ano passado, cultos, missas e rituais religiosos podem ser realizados mesmo em situações de calamidade pública

Correio Braziliense
postado em 27/02/2021 18:29
 (crédito: Ed Alves/CB/D.A Press)
(crédito: Ed Alves/CB/D.A Press)

Cultos, missas e rituais religiosos de qualquer credo ou religião continuarão liberados durante o período de lockdown do Distrito Federal. A medida, que passará a valer a partir de 00h01 deste domingo (28/2), autoriza a manutenção de atividades religiosas. Contudo, em coletiva de imprensa na manhã deste sábado (27/2), o governador do DF, Ibaneis Rocha, disse que, se pudesse, recomendaria a suspensão dos cultos.

"Aqui no DF, foi aprovada uma lei que coloca as igrejas como serviços essenciais, então sou obrigado a cumprir", explicou o chefe do Executivo local. Isso porque, em julho do ano passado, ele sancionou um projeto de lei aprovado pela Câmara Legislativa que regulamenta o funcionamento de templos, igrejas e afins mesmo em períodos de crise sanitária.

A Lei nº 6.630, de 10 de julho de 2020, dá liberdade à realização de rituais de qualquer religião, mesmo em situações de calamidade pública, de emergência, de epidemia ou de pandemia. Apesar de estarem autorizados a abrir, os templos deverão seguir os protocolos de segurança estabelecidos e reforçar os cuidados com a higienização e o distanciamento social.

 

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